sábado, 9 de agosto de 2008

Uma nova profecia do Judas


O Judas Priest é uma das bandas mais aclamadas do Heavy Metal de todo o mundo. É praticamente impossível que alguém que curte esse som não tenha gostado ou que goste de pelo menos algumas músicas da banda. Assim, em 1989 lançam "Painkiller", que inaugura a fase mais pesada da banda. Em 1992 Halford sai e a banda encontra em Tim Owens o vocalista ideal para substituir a lenda que deixara a banda. Mas para isso demoraram-se alguns anos até o lançamento do primeiro disco com o novo vocalista (que tivera uma banda cover do Judas), “Jugulator” (1996), um dos discos mais diferentes e pesados da banda. Porém, o álbum pouco agrada, mesmo com ótimas músicas como “Burn in Hell”, “Blood Stained” e “Death Row”.
Assim, após o bem melhor “Demolition” ser lançado em 1999 e de uma turnê que rendou o grande ao vivo “Live in London”, começa-se a cogitar a volta do antigo vocalista, que estava se dando muito bem na carreira solo. Então, em 2005 sai o ótimo “Angel of Retribution”, marcando uma volta ao som feito no fim dos anos 80. Entretanto, ano passado a banda começa a dar pistas sobre o novo álbum, que seria chamado “Nostradamus”.
Depois de um bom tempo, a banda lança o novo disco (em junho deste ano) que é uma grande surpresa: além de ser conceitual (gira em torno do profeta Nostradamos) é duplo. Para além disso, o disco é, para mim, um dos mais diferentes da banda. Nele você encontra toda uma atmosfera que segue a temática, várias introduções e músicas bem trabalhadas, algumas compridas, com muitas melodias do Halford e teclados.
Entretanto, o álbum pode não empolgar do inicio ao fim. Para mim, é interessante por ser um passo diferente na carreira da banda, mas ainda fico com seu som mais “tradicional”. Mas há grandes músicas que devem marcar o álbum como um dos melhores lançamentos do ano, embora, para mim, não seja tão grandioso em relação aos demais discos da carreira do grupo inglês.
Destaco a “The Prophecy”, que após uma intro não tão interessante, deságua na melhor faixa do disco (dificil não curtir). Um grande refrão para ser cantado ao vivo. Após essa apresentação do que podemos esperar do restante do disco, mais uma introdução (desnecessária musicalmente, já que quebra a levada da música anterior) que leva à “Revelations”, mais cadenciada.
Depois dessa, mais outra (!?) introdução, que embora sirva para “atmosfericarizar” (eita palavrinha) o disco, também desempolga, assim como “War” (para mim a mais fraca das músicas).“Sands of Time”, mais uma calminha, se destaca pelo grane vocal de Halford, que, aliás, é o destaque do álbum. Emendada nessa, “Pestilence and Plague” vem para trazer de volta a empolgação: grande som e um dos maiores destaques do cd. Daqui em diante, o primeiro disco não traz maiores destaques: talvez possa-se pensar na bela balada “Lost Love”.
Vamos ao segundo disco, que irá trazer mais outra intro seguida de “Exiled”, na qual destaco novamento o vocal (melhor trabalho de Halford no disco todo). Além dessa, “Alone” merece destaque principalmente pelo refrão marcante, mesmo sendo mais uma canção calma (o peso não foi enfatizado no disco), bem como a bela intro acústica “Shadows in the Flame”, que nos leva à “Visions”, segundo maior destaque. Grande som que realmente empolga e deve fazer sucesso ao vivo. Porém, depois apenas a faixa-título e a “Future of Mankind” se destacam. Destaque principalmente para o instrumental.
De uma forma geral, um disco marcante pela temática, mas onde o pessoal que gosta de peso pode não curtir, mas os que preferem melodia irão adorar. Para os “meio-termo”, como eu, um bom disco, que vem provar que a banda ainda tem criatividade para produzir discos diferentes do que se espera, mesmo após mais de 30 anos de carreira. Vale ressaltar que a banda acaba de divulgar quatro datas de shows no Brasil para novembro (segundo o site Whiplash): Porto Alegre, Teatro Bourbon (12/11); Rio De Janeiro, Citibank Hall (14/11); São Paulo, Credit Card Hall (15/11 e 16/11). Com essa vinda ao Brasil, nós teremos que nos curvar novamente diante da profecia do Judas...

Stay on the Road

Texto:EddieHead

Nostradamus

CD 1

1. Dawn of creation
2. Prophecy
3. Awakening
4. Revelations
5. The four horsemen
6. War
7. Sands of Time
8. Pestilence and plague
9. Death
10.Peace
11.Conquest
12.Lost love
13.Persecution

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CD 2

1. Solitude
2. Exiled
3. Alone
4. Shadows in the flame
5. Visions
6. Hope
7. New beginnings
8. Calm before the storm
9. Nostradamus
10.Future of mankind

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sábado, 2 de agosto de 2008

O retorno da criança vil!

O ano era 1998, a banda era Iced Earth, o vocalista era Matthew Barlow: que combinação esses elementos levam? Ao clássico álbum da banda e um dos melhores discos do Metal: “Something Wicked This Way Comes”.
Mesmo com o sucesso já alcançado pela banda, após o disco seguinte, “Horror Show”, o vocalista sai da banda para estudar direito e torna-se policial. É o fim da parceria fantástica. Porém, 9 anos depois saio primeiro disco de uma trilogia, “Framing Armaggedon – Something Wicked part I”, com o então substituto de Barlow, Tim Owens (ex-Judas Priest, Beyond Fear).
Embora com o sucesso do disco, o vocalista é despedido e de forma indigna, segundo ele, já que Schaffer despediu-o por email (?) para a volta de Barlow. Com isso, lançam o single “I Walk Among You” (2008) (vide matéria abaixo) com a ótima e inédita “I Walk Alone”, que vem apresentar essa volta e dar uma idéia do que poderíamos esperar no novo disco.
Como parte segunda dessa trilogia, “The Crucible Man – Something Wicked Part II” pretende ser lançado no início do mês de setembro nos EUA, Europa, Reino Unido e Austrália. Mas com a internet disseminada, já é possível escutar o álbum novo.
Iced Earth é uma das minhas bandas preferidas, e mesmo pensando que a banda estava perdendo criatividade e peso, acompanhava a banda e a defendia sempre que achava necessário. Agora vem a recompensa: com a volta de Barlow, “The Crucible Man” pode ser o disco que trará velhos “fãs” de volta e conquistará novos.
Muitas pessoas que ouviram o álbum comentaram que não acharam nada de mais, que esperavam mais devido à nova fase da banda, etc. Para mim, a banda esta traçando um caminho evolutivo mesmo. Não resolveu, só pela volta do vocalista e pela temática e título remontarem a 1998, fazer um som igual ao do clássico já citado.
Assim, nesse álbum, a banda traz um som pesado com os “galopes” das guitarras de Schaffer, a bateria indo na levada dos últimos discos, rápida e pesada. Os vocais lembrando bastante a época do disco “Horror Show” (2001), trazem um Barlow mais melódico, mas ainda com seu inconfundível vocal, caprichando em refrões com backing vocals interessantes. De uma forma geral, literalmente o álbum é uma continuação de seu antecessor, o que para mim não deixa nada a desejar.
Destaco principalmente “I Walk Alone”, a introdução do disco seguida de “Behold the Wicked Child” (pesada e dando uma idéia do que encontraremos), a “balada” “A Gift or a Curse”, um dos maiores destaques (calminha no inicio e pesada pro final, lembrando a “Drácula”, de 2001). Além dessas, “Harbinger of Fate” traz um coral muito empolgante; “Sacrificial Kingdoms” detona com um dueto vocal e refrão grudento (sem falar na galopada das guitarras). “Divide and Devour” quebra tudo, grande destaque do disco. Simplesmente perfeita: rápida, pesada e com ótimo refrão. “Come What May” fecha o disco (já que a última é instrumental e traz a atmosfera do tema) muito bem, nos fazendo já esperar pelo desfecho da trilogia.
Enfim, não escutei nenhuma música que possa chamar de ruim, talvez a mais fraca seja “Minions of the Watch”, mas que não tira o brilho álbum.
Este álbum prova que o Iced Earth, mesmo com a volta do grande Matthew Barlow, está trilhando um caminho novo, não querendo “regravar” os antigos álbuns, fazendo uma cópia (o que muita gente esperava): Iced Earth está seguindo seu caminho profano, já que a criança vil retornou.

Stay on the Road
Texto: EddieHead


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http://www.4shared.com/file/56770543/2e4103d6/Iced_Earth_-_The_Crucible_of_Man.html?err=no-sess (em rmw) (fonte site http://universodometal.blogspot.com/)

The Crucible Man - Something Wicked Part II:




Set List


01. In Sacred Flames02. Behold The Wicked Child03. Minions Of The Watch04. The Revealing05. A Gift Or A Curse06. Crown Of The Fallen07. The Dimensional Gauntlet08. I Walk Alone09. Harbinger Of Fate10. Crucify The King11. Sacrificial Kingdoms11. Something Wicked (Part 3)12. Divide And Devour14. Come What May15. Epilogue

Resultado da enquete sobre o "Death Magnetic" do Metallica


Com o fim de cada enquete, pretendemos postar comentários aqui a cerca do tema. Assim, nossa enquete de estréia queria saber da galera o que esperavam do novo disco do Metallica, "Death Magnetic", sucessor do polêmico, odiado por muitos e amados por alguns "St. Anger"(2003), que trazia a estréia do novo baixista Robert Trujillo (que tocava com o Ozzy Osbourne e tocara com o Suicidal Tendencies) no lugar de Jason Newsted, que saiu numa fase bastante turbulenta para a banda, com alguns problemas com drogas e a crítica dos fãs mais tradicionais com o rumo que o som da banda estava tomando.

Bem, passado isso, a banda retorna aos palcos fazendo shows,inclusive cancelando os do Brasil, o que na época enfureceu muita gente.

Então, neste ano divulgam o nome e track list do novo álbum, com várias promessas e comentários na mídia especializada realizados pelos próprios músicos, dizendo que seria uma volta às raízes, relembrando o grande clássico do Metal, "Master of Puppets"(1985), outra hora falando que lembraria o álbum posterior, "...And Justice For All"(1988), mas menos progressivo.

Enfim, as expectativas são altas quanto ao disco. Eu, particularmente não ouvi o álbum (que circula na net), mas as músicas ao vivo que foram postadas no Youtube, não me agradaram muito. Mas o negócio é esperar para ver. Torço para o Metallica trazer um grande álbum, o que me deu mais esperanças foi o cover da "Remember Tomorrow" do Iron Maiden (vide matéria sobre o novo tributo).

Foram 14 votos ao todo, e grande parte (35 %) pensam que será o pior disco da banda, assim como a mesma porcentagem pensa que será mais um disco da banda, regular (nem bom nem ruim). 21% não esperam tudo aquilo que os caras da banda andam falando, mas com certeza melhor que os últimos lançamentos. E, por fim, apenas com um voto (7%), alguém pensa que vai ser pior do que espera.

Parece que os internautas que acompanham o Road To Metal não estão colocando muita fé no novo disco da banda. Vamos ver no que vai dar, tomara que essas expectativas sejam ultrapassadas e a banda volte a configurar como uma das mais importantes do cenário Rock e Heavy Metal internacional.

Obrigado para quem participou: é muito legal saber o que a galera pensa. Aos demais fica o convite a participarem das próximas, bem como a postagem de comentários.

Stay on the Road