segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Arch Enemy e A Regravação de Clássicos



Chegou o álbum que os fãs da nova fase do Arch Enemy esperavam. “The Root of All evil” (2009) traz 13 novas versões para clássicos da banda quando ainda tinham nos vocais John Liiva, substituídos por Angela Gossow.

Enquanto a banda não lança o sucessor de “Rise of the Tyrant” (2007), este ano deu aos fãs sua primeira coletânea, chamada “Manifesto fo Arch Enemy”, e, no mês passado, este disco de regravações.

Aqui os fãs da banda de Death Metal Melódico encontram clássicos como “The Beast of Man” (do álbum Stigmata, de 1998), que abre o álbum, logo após a introdução título do álbum e o único material inédito do cd.

Seguem com “The Immortal”, do álbum “Burning Bridges” (1999), terceiro da banda. Aliás, este é o álbum, dentre os três com Liiva nos vocais, que a banda deu maior destaque, tendo nada menos que 7 faixas. Versões para músicas como a já citada, “Dead Inside”, “Silverwings” e “Diva Satanica” ficaram muito boas.

Do álbum de estréia, “Black Earth” (1996), 4 músicas, com destaques para “Bury Me An Angel” e “Demonic Science”. Para fechar o álbum, a mais que clássica, do disco de 1998, “Bridge of Destiny”.

O álbum como todo não traz novidades, com as versões das músicas praticamente idênticas, talvez com uma melhor produção em alguns casos. Noutros, o destaque fica para a performance de Angela.

Entretanto, faltou mais canções do “Stigmata” (1998), considerado por mim o melhor disco da banda, e algumas canções ficaram aquem do que eu imaginava, como “The Immortal”, canção que Angela tem mais dificuldade para cantar.

Sou fã dessa fase da banda que o álbum tentou contemplar, embora respeite o que a badna tem produzido neste século. Porém, ainda prefiro as versões oriniais, na sua crueza e com o vozeirão de Liiva ecoando pela sala.

Agora é ver se a banda não se empolga com essa retomada do passado e faz um álbum nos moldes dessa época.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Arch Enemy
Álbum: The Root of All Evil
Ano: 2009
Tipo: Death Metal Melódico
País: Suécia


Formação

Angela Gossow – vocal
Michael Amott – Guitarra e vocal de apoio
Christopher Amott – Guitarra
Sharlee D'Angelo – Baixo
Daniel Erlandsson – Bateria




Tracklist


01. The Root of All Evil (Intro)
02. Beast of Man
03. The Immortal
04. Diva Satanica
05. Demonic Science
06. Bury Me An Angel
07. Dead Inside
08. Dark Insanity
09. Pilgrim
10. Demoniality (Instrumental)
11. Transmigration Macabre
12. Silverwing
13. Bridge of Destiny

sábado, 12 de dezembro de 2009

My Dying Bride: Terceiro Pilar do Doom Metal



A Inglaterra não é uma nação tão famosa por bandas de doom Metal, mas é de lá que surge, em 1990, uma das grandes do gênero, My Dying Bride. A banda que iniciu mesclando Death com Doom Metal, passou por algumas alterações sonoras, nada muito significativo, mas que apresentava a banda de maneiras distintas, um reflexo também da passagem de várioss músicos pelo grupo.

Este ano o grupo lançou seu 10º disco nessas quase duas décadas de Doom Metal. “For Lies I Sire” (2009) surgiu em março deste ano e foi aclamado pela mídia (e, claro, pela própria banda) como o melhor trabalho até então, incusive com o retorno de violinos às músicas. Além desse álbum, a banda liberou o single “Bring Me Victory” (2009).

Esta é a terceira grande banda de Doom Metal que neste ano lançou material inédito em cd completo, depois de três anos desde o último lançamento. É o caso também de Candlemass e Katatonia (confira aqui no blog as resenhas de seus álbuns).

Porém, a banda traz um diferencial neste álbum em relação aos lançamentos das demais, que são os instrumentos como violinos, tocados magistralmente. Além disso, a banda neste álbum está mais direta, com músicas empolgantes, o que é dificil de crer quando falamos em Doom Metal.

Aos fãs que esperavam material inédito desde 2006, quando lançaram o também ótimo “A Line of Deathless Kings”, este novo álbum vai agradá-los, absolutamente. A banda está ai para bater de frente com as já citadas referências do gênero.

Eu não saberia dizer qual dos álbuns desse gênero lançados este ano é o melhor, tamanha a qualidade que as bandas estão empregando, ao mesmo tempo em que resgatam o verdadeiro Doom Metal.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica


Banda: My Dying Bride
Álbum: For Lies I Sire
Ano: 2009
Tipo: Doom Metal
País: Inglaterra

Formação

Aaron Stainthorpe – Vocal
Hamish Glencross - Guitarra
Andrew Craighan - Guitarra
Dan Mullins - Bateria
Lena Abé - Baixo



Tracklist

1.My Body, a Funeral
2.Fall with Me
3.The Lies I Sire
4.Bring Me Victory
5.Echoes from a Hollow Soul
6.ShadowHaunt
7.Santuario di Sangue
8.A Chapter in Loathing
9.Death Triumphant

Uma Retrospectiva dos 10 Anos do Iron Maiden Como Um Sexteto



E já se passaram uma década desde que a banda Iron Maiden anunciou uma notícia aclamada em todo mundo, desde os fãs até aqueles que apenas acompanhavam a banda: a volta de Bruce Dickinson aos vocais e Adrian Smith nas guitarras, fazendo trio com a dupla Dave Murray e Janick Gers.

A banda, a partir de 1999, tornou-se um sexteto, sendo completada pelo baixista e membro fundador do grupo desde 1976 (no auge da onda Punk na Inglaterra que derrubou muitas bandas de renome, como o Black Sabbath)Steve Harris e pelo baterista Nicko McBrain, na banda desde 1983 quando do lançamento do álbum “Piece of Mind”.

Os anos 90 marcaram profundas mudanças no som do grupo, bem como na sua formação. Os álbuns “No Prayer For the Dying” (1990) e “Fear of the Dark” (1992) traziam a banda numa sonoridade mais Hard Rock, ou ainda, Heavy Rock. Era a estréia de Janick Gers no lugar de Adrian Smith. Guitarristas com posturas e modos de fazer Metal diferentes.

Smith estava na banda desde 1981, gravando todos os álbuns singificativos no grande boom que foi a banda nos ano 80 em todo o mundo. Muitos dos riffs mais conhecidos da banda sairam da sua mente e guitarra.

Então, em 1989, depois do estrondoso sucesso de “Seventh Son of a Seventh Son” (1988), Adrian resolve deiar a banda e monta seu novo trabalho, o Psycho Motel, bem numa linha Hard Rock e de boa qualidade, mas muito aquém do que fazia no Iron Maiden.

A banda seguiu seu rumo, com Janick Gers (que havia tocado na carreira solo de Ian Gillan, atualmente no Deep Purple) e shows agora em arenas menores, vindo ao Brasil em 1993, na sua segunda passagem por aqui.

Mas eis que Bruce Dickinson, que já lançara o perfeito “Tatooed Millionaire” (1990) em carreira solo, decide deixar a banda. Na época eu ainda engatinhava (nem tanto), mas pela repercursão de sua volta (essa que pude acompanhar), pude ter uma ideia do problema que a banda encontrara, que seria conseguir um substituto.

Blaze Bayley foi o escolhido. Ele cantava na ótima banda de Hard Rock (que fonte produtiva para a banda!) chamada Wolfsbane, com três álbuns já lançados e certo reconhecimento na Europa.

Lançam “The X Factor” (1995), após muitas expectativas. Porém, muitos fãs radicais decepcionam-se com a banda, e esta perde em vendas e popularidade. Pior ainda com “Virtual XI” (1998), que decretou a saída de Blaze Bayley.

Sou um grande admirador do Blaze, e esse dois discos muito me agradam. Mas não pude deixar de comemorar a volta do “verdadeiro” vocal da banda e seu ilustre companheiro Adrian (ambos estavam tocando juntos desde 1996, nos álbuns "Accident of Birth" e "Chemical Wedding").

Toda a mídia especializada (e até a nada especializada) deram notícias da volta de Dickinson e Smith ao Iron Maiden, e muito se cogitou sobre a saída de Gers. Porém, Steve Harris e companhia decidem arriscar e passam a trabalhar com os três guitarras, tendo agora um verdadeiro Dream Team em cima dos palcos: Murray com sua habilidade fora de série, mais centrado no palco, Smith com seu jeito mais Hard Rock, com riffs eletrizantes e, por fim, Gers, puro Rock & Roll e muitos malabarismos pelos shows.

Saem em turnê do já anunciado jogo Ed Hunter (1999), tocando clássicos há muito esquecidos, como “Aces High” e “Wasted Years”, não deixando de lado músicas da fase Blaze, como “The Clansman”, “Futureal” e “Man on the Edge”.

A banda lança no ano seguinte, em 2000, o seu novo disco de inéditas, marcando para o mundo o primeiro trabalho criado a partir de três guitarristas. Falo do espetacular “Brave New World” (2000), que em suas 10 faixas, numa sequência mais que perfeita, trouxeram a banda novamente ao topo do cena, não mais vivendo do passado, mas marcando e ganhando prêmios com músicas de grande força como foi o caso de “The Wicker Man”, primeiro single do álbum, com um video clipe superproduzido e que rodava até mesmo nos canais abertos da TV brasileira (o que é um feito e tanto).

Veio a turnê que culminou (em janeiro de 2001) com a única apresentação (esse foi o único ponto fraco da volta: a banda estava mais preocupada em refazer os lados com o público europeu e norte-americano) no Brasil, na terceira edição do Rock in Rio (a banda participara da primeira abrindo para o Queen), na Cidade do Rock no Rio de Janeiro.

Lembro que acompanhei ao vivo pela TV a apresentação e ali que passei a ser realmente fã desses caras e pude perceber o poder das três guitarras ao vivo.

O show que contou com 250 mil pessoas, um recorde para a banda, trazia os maiores clássicos (embora alguns como “Heaven Can Wait” e “Can I Play With Madnes” tenham ficado de fora), intercalados com as seis primeiras faixas do disco em questão, além de duas (“The Clansman” e “The Sgn of the Cross”) da fase Blaze.

Em muitos países, o álbum ficou em primeiro lugar em vendas, assim como o ao vivo duplo gravado no Rio também ("Rock in Rio" em 2002), afinal, desde 1993 a banda nõ lançava nenhum disco oficial ao vivo.

Depois de quatro anos como sexteto, e vendo que a jogada dera certo, lançam “Dance of Death” (2003), um pouco menos intenso que o disco anterior, trazendo uma mescla de canções “épicas”, com muitos e longos minutos, com algumas mais diretas, como “Wildest Dreams”, “Rainmaker” (ambas ganharam video clip) e “Montsegur”. Nesse álbum, “No More Lies” e a faixa título são os grandes destaques.

Alguns fãs não gostaram, esperando um “Brave New World Part II”, mas foi um passo além nessa nova experimentação da banda com três guitarristas e não querendo soar tão moderna.

Dessa turnê, mais um ao vivo duplo e DVD é lançado. “Death on the Road” (2004) foi gravado na Alemanha (em Dortmund) e traz o set list da turnê que deixa de lado clássicos absolutos como “2 Minutes to Midnight”, mas o que não abala a estrura das demais faixas. Da fase Blaze, “Lord of the Flies” foi a única, porém, ficou muito boa.

Mais três anos separam um lançamento do outro e 2006 vê sair “A Matter of Life and Death”, em baixo de insinuações do fim da banda já estar datado e numa turnê que não passou pela América do Sul. Talvez por esse motivo o álbum tenha ficado um tanto apagado entre os fãs. Vários não o escutam frequentemente, embora seu padrão de compoisções ainda seja alto.

Este álbum se caracterizou pela grande maioria das faixas serem longas, com um mínimo de 5 minutos, chegando até épicas como “The Legacy”, que fecha o álbum. Aqui a banda vai ao extremo do que tem feito desde, principalmente, ter se tornado um sexteto, que é músicas muito mais trabalhadas, com viradas ritmicas, progressivas até (especialmente neste álbum de 2006).


O álbum não é ruim. Até, para mim, é melhor que seu antecessor, que embora fosse mais variado, apresentou algumas canções muito fora da linha que a banda costuma fazer, como “Age of Innocence” e “Face in the Sand”, além da bela balada “Journeyman”. Não são músicas ruins, mas não parecem muito com o Iron Maiden que esperamos ouvir.

O ponto fraco que envolve esse álbum, então, foi a turnê não ter passado pela América do Sul, o que chateou muita gente. Porém, a banda resolveu abrir uma nova e diferente turnê, a Somewhere Back in Time Tour ’08, que passou, em sua primeira parte, por três capitais brasileiras e, na segunda, por outras 4. Dessa turnê histórica, surgiram o Cd/DVD “Flight 666”, documentário e show (cada música em um dos shows da turnê de 2008). Você pode conferir resenha de dois shows das duas partes da turnê, bem como sobre o CD Flight 666 neste blog.

A banda, então, colhe os frutos dessa arriscada ação de acrescentar um guitarrista à sua formação ao vivo, já que, como a banda mesmo conta, os álbuns em estúdio costumam possuir mais de duas guitarras nas gravações. Porém, ver o trio ao vivo em cima dum palco, como tive a chance duas vezes ao vivo, é uma experiência úncia na história do Metal e os shows só tem melhrado a partir disso.

Para finalizar, a banda está em processo de composição do quarto disco com essa formação, com lançamento ainda sem data certa, mas para o ano de 2010. E a banda promete retornar à América do Sul, com o show completo novamente, e com uma turnê voltada a fase mais atual, sem esquecer dos clássicos.

Essa foi a nossa homenagem aos 10 anos dessa clássica formação e que, para este que vos escreve, a melhor de todos os tempos.

UP THE IRONS

Texto: EddieHead

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Divine Heresy: Novos Caminhos, o Mesmo Dino Cazares



Inevitávelmente quando um membro de uma banda importante sai e busca montar outro grupo, quase sempre esse novo trabalho remete ao anterior.

No caso de Divine Heresy, nova banda de Dino Cazares, está sendo diferente, em termos. Quando o guitarrista saiu da então já consagrada banda Fear Factory em 2002, muito se especulou do destino dele.

Eis que surge a banda Divine Heresy que, em 2007, lança o primeiro álbum (“Bleed the Fifth”) e cuja aceitação superou as expectativas e eles excursionam por vários países com grandes nomes do Death e Black Metal.

Depois de mudança na formação, com a saída do vocalista Tommy Cummings e a chegada do potente Travis Neal, a “nova banda de Dino Cazares” traz seu segundo e muito superior ao primeiro álbum “Briger of Plagues” (2009).

Com um Deathcore de respeito, nada enjoativo e com muito peso e agressividade, o álbum é reflexo da experiência de Cazares. Embora a sonoridade não seja muito semelhante ao Fear Factory, a guitarra de Cazares continua a mesma e qualquer fã da sua antiga banda imaginaria que deveria ser o “grande” (em tamanho e talento) Dino.

Não irei destacar nenhuma faixa, aconselho que ouça o álbum todo. Vale ressaltar a grande semelhança do vocal (e até do porto físico) do vocalista Neal com outra fera do gênero, o Björn Strid (Soilwork).

Os demais músicos, Tim Yeung na bateria e Joe Payne no baixo fazem um show a parte também, fazendo com que o álbum não seja apenas do dino Cazares, embora este seja o fudnador e líder da banda.

Recentemente foi anúnciada a volta de Dino cazares ao Fear Factory, deixando para trás as magoas de outros tempos. Mas, enquanto a banda não retorna com material inédito (e, espera-se, muito melhor que os últimos álbuns), podemos ir batendo muita cabeça com a Divine Heresy.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Divine Heresy
Álbum: Bringer of Plagues
Ano: 2009
Tipo: Deathcore
País: EUA

Formação

Dino Cazares (guitarra)
Tim Yeung (bateria)
Joe Payne (baixo)
Travis Neal (vocal)



Tracklist

1. Facebreaker
2. The Battle of J. Casey
3. Undivine Prophecies (Intro)
4. Bringer of Plagues
5. Redefine
6. Anarchaos
7. Monolithic Doomsday Devices
8. Letter to Mother
9. Enemy Kill
10.Darkness Embedded
11.The End Begins

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Hangar Passo a Passo Para Ser Maior




Mais uma banda do Brasil que, embora anos de estrada, vários álbuns lançados, tem muita pouca divulgação e reconhecimento aqui no Brasil, muitas vezes sendo chamada de “a banda do Aquiles Priester”, que tocava bateria no Angra.

Porém, isso é uma ijustiça com esse grupo que desde 1997 surgiu na cena metropolitana de Porto Alegre, lançando à exatamente 10 anos sseu primeiro álbum.

Como a banda mesmo conta, com a ida de Aquiles para o Angra, a banda passou a ganhar maior reconhecimento, realizando shows pelo Brasil e lançando discos aclamados pelo público e mídia.

O Power Metal desse grupo passou por mudanças, e a mais recente se deu com a saída do então vocalista Nando Fernandes. No seu lugar, Humberto Sobrinho, vindo da banda Glory Opera, tomou o posto de vocalista e gravou o novo álbum da banda, “Infallible” (2009).

Contando ainda com os mesmbros remanescentes Fábio Laguna ns teclados, Eduardo Martinez na guitarra, Nando Mello no baixo e o já citado Aquiles na bateria.

Este álbum traz a banda mais “experimental”, abusando de músicas mais calmas e fazendo uso do grande vocal de Humberto, que encaixou como uma luva com a banda. Músicas como “Solitary Mind” e “Time to Forget” comprovam isso.

Mas há ainda as puro Power Metal, daquele jeito que a banda tem feito, em faixas como “The Infallible Emperor (1956)”, “A Miracle in My Life” e “Colorblind”.

Além das faixas inéditas, dois covers vieram abrilhantar o disco. Falo de “39”, clássico acústico da banda Queen e que ficou muito legal, sem muita inovação. O outro é “Mais uma Vez”, canção de Renato Russo e Flávio Venturini, com a participação do grupo Roupa Nova. Essa versão ficou muito boa e é um dos destaques do álbum, com certeza.

Hangar está firmando passos em direção à um maior reconhecimento. Não que a banda não seja conhecida, mas em relação ao grande público, ainda precisam caminhar para que possam ser vistos como uma das referências do Metal nacional perante o mundo.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Hangar
Álbum: Infallible
Ano: 2009
Tipo: Power Metal
País: Brasil


Formação

Humberto Sobrinho - vocal
Eduardo Martinez - guitarra
Fábio Laguna - teclados
Nando Mello - baixo
Aquiles Priester - bateria e percussão



Tracklist

01. The Infallible Emperor (1956)
02. Colorblind
03. Solitary Mind
04. Time To Forget
05. A Miracle In My Life
06. The Garden
07. Dreaming Of Black Waves
08. Based On A True Story
09. Handwritten
10. Some Light To Find My Way
11. 39’ (bônus)
12. Mais uma Vez (bônus)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dando os Primeiros Passos Para Além do Nevermore



Não. Warrel Dane , o grande vocalista da banda de Seattle Nevermore não está querendo (pelo menos não manifestou isso) deixar a banda e seguir em carreira solo.

O título da matéria faz alusão ao seu álbum solo gravado paralelamente à sua banda. Porém, ao contrário do que já foi consagrado com o Nevermore, seu primeiro disco solo, lançado ano passado, traz um Dane ousando em melodias, embora com seu vocal sempre reconhecível.

“Praisers to the War Machine” (2008) traz Warrel Dane num disco puro Heavy Metal, utilizando em algumas canções de efeitos eletrônicos em sua voz, na maioria focando os refrões, sempre grudentos e de uma capacidade incrível de agradar já na primeira audição.

Confesso que sou fã do cara, e Nevermore é uma das bandas mais marcantes que já ouvi. Porém, Dane superou todas as minhas expectativas neste álbum solo, mostrando-se mais versátil, o que não quer dizer menos Metal, pelo contrário, ao invés de querer soar muito “malvado” (os fãs do Nevermore que me perdoem), ele usa como bem quer todo (o que não é pouco) o seu potencial vocal.

Além disso, até video clip a gravadora arriscou, para a balada muito bonita “Brother”. Porém, o álbum não possui uma música mediana sequer. Todas são de grande qualdiade, cada uma de sua forma. A pesada e rápida “When We Pray” que abre o disco, seguida por “Messenger” e o primeiro refrão grudento. “Obey” traz os primeiros efeitos mais perceptíveis de que Dane está usando uma ajudinha eletrônica.

“Lucretia My Reflection” (Sisters Of Mercy) é um dos covers do CD e ficou perfeita. Incrível como ele conseguiu capturar o espírito da música, colocar muito de si nela e ainda deixá-la original.

“August” também é muito boa, mas não melhor que as perfeitas “Your Chosen Misery” (é incrível como Dane conseguiu fazer uma música perfeita) e “The Day the Rats Went”, uma das mais pesadas do álbum.

Obviamente que o sucesso do álbum em qualidade dependeu também dos músicos que Dane convidou para serem sua banda. Peter Wichers e Dirk Verbeuren vieram da banda Soilwork e Matt Wicklund tocava na banda HIMSA. Deram um shgow em seus respectivos instrumentos. Este não é um álbum em que apenas o vocalista se destaca.

Um início perfeito desse vocalista que é, para mim, um dos 10 melhores da atualidade. Que venham mais discos solo e de tamanha qualdiade e feeling.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Ficha Técnica


Banda: Warrel Dane (solo)
Álbum: Praisers to the War Machine
Ano: 2008
Tipo: Heavy Metal
País: EUA
Link (do blog Keepers of Metal): http://www.mediafire.com/?n2nydjzgdnj

Formação

Warrel Dane - Vocal
Peter Wichers – Guitarra e Baixo
Matt Wicklund - Guitarra e Baixo
Dirk Verbeuren – Bateria


Tracklist

1.When We Pray
2.Messenger
3.Obey
4.Lucretia My Reflection (Sisters of Mercy)
5.Let You Down
6.August
7.Your Chosen Misery
8.The Day The Rats Went To War
9.Brother
10.Patterns
11.This Old Man
12.Equilibrium

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Hibria: Reafirmando o Brasil Como Referência do Metal


Hey bangers... Bom voltei aqui pra falar de uma banda que já havia comentado anteriormente. Mas dessa vez estarei abordando outro álbum deste grupo.

"The skull collectors" (2009), esse é o novo trabalho da banda Hibria. Lançado ainda esse ano, esse álbum veio furioso, arrebatador e quebrando tudo. Com músicas mais pegadas, um vocal destruidor e explorando novos horizontes, guitarras com riffs mais complexos e contagiantes, assim como uma bateria e baixo em um nível de sincronia de dar inveja em qualquer banda.

Realmente Hibria é “A” banda! Sim “ A” banda, pois ao contrario de outras bandas na qual um individuo que reina em cima dos palcos, Hibria não se destaca desse modo, por um membro em si, e sim pelo grupo. Você consegue notar pelos shows que os membros da banda se conhecem muito bem. E isso eles mostraram e muito no segundo álbum de sua carreira. O “The Skull” (apelido carinhoso) veio realmente com uma força enorme, força que irá fazer os bangers balançarem suas cabeças da primeira a ultima música do Cd. O cd de cara já saiu rodando o mundo e sendo lançado em vários países, pois após uma turnê de divulgação que foi um sucesso com o povo oriental, passando pelo Japão, Taiwan, Hong Kong e Coréia do Sul a banda se mandou para o Canadá para fazer uma longa turnê por lá.

E pra acabar com tudo, o show de lançamento no Brasil foi em um dia mais perfeito impossível. Dia 13 de julho, dia mundial do rock!

Galera, realmente o “The Skull Collectors” é um dos cd’s mais contagiantes que já ouvi. Destaque para todas músicas! Este álbum traz letras que contam a hisóoria e o caminho traçado por um homem que realiza seu sonho de tornar-se um piloto da força aérea. Posteriormente, junta-se a uma organização mercenária, devido a sua ganância e ambição. Sendo mais tarde acusado pela perda de um amigo em uma emboscada armada por um grupo rival. Dominado pelo sentimento de vingança ele cai no caminho da auto-destruição enquanto vive confinado em um abrigo anti-aéreo com suas lembranças do passado.

Bom gente, é isso aí vale a pena conferir! Hibria vale a pena valorizar o que é daqui!

Mostrando para os gringos que o Brasil (e o Rio Grande do Sul) também faz Metal de qualidade!

Abraços

Texto: Nico, Cerberüs' voice

Ficha Técnica

Banda: Hibria
Álbum: The Skull Collectors
Ano: 2009
Tipo: Power Metal
País: Brasil
Link (do blog Keepers of Metal): http://wssscn.link-protector.com/ Senha:www.keepersofmetal.ipbfree.com
Mais infos: http://www.hibria.com/
Onde comprar o cd: http://www.hibria.com/v5/pt/index.php?pg=buy


Formação


Iuri Sanson - Vocal
Abel Camargo - Guitarra
Diego Kasper - Guitarra
Marco Panichi - Baixo
Eduardo Baldo – Bateria






Tracklist

1 - Tiger Punch(video clip http://www.youtube.com/watch?v=OKPZBugBbgg&feature=player_embedded )
2 - Reborn from the Ashes
3 - Screaming Ghost
4 - Sea of Revenge
5 - The Anger Inside
6 – Devoted to Your Fear
7 - The Skull Collectors
8 - Burning all the Flags
9 - Wings of Wax