segunda-feira, 22 de março de 2010

Resenha de Show: Metallica (abertura Hibria) em Porto Alegre 28/01/2010


Quantos esperavam ansiosos por esse dia. Nada mais nada menos que Metallica faria seu primeiro show no Brasil da Death Magnetic Tour, e ele aconteceria em Porto Alegre para a alegria dos fãs gaúchos que raramente são contemplados com grandes concertos por aqui.

Dos boatos até a confirmação foram dias de muita expectativa, desde o show em si, a organização da Opinião Produtora, muito criticada por não conseguir organizar muito bem grandes shows.

E o medo de falhas na organização logo se confirmou quando tiveram de trocar o local do show, que seria no estádio do Zequinha, para o “aterro” parque Condor faltando poucos dias para o show.

Muitas filas se formaram aos arredores do Parque dias antes do show, a expectativa era enorme, estava pra se confirmar o maior show já realizado em Porto Alegre.
A entrada no parque seria duas fases, às 14 horas para dentro do parque, e as 17 para os setores.

Começa a chover em POA, não muita chuva, mas já foi o bastante para formar um grande lamaçal no parque.

A primeira entrada foi tranquila, abaixo de garoa, mas tudo bem.
Agora todos esperariam mais de 3 horas para adentrar no local do show.

O que não ocorreu no tempo previsto, deixando o público agitado, provocando até um descontrole, grades derrubadas e correria, o que realmente fez que os seguranças começassem a se mexer para as pessoas entrarem no parque, evitando algo pior, um ponto a menos para a organização, como já esperávamos.

O público ainda entrava no local do show quando a banda gaúcha de Hibria sumiu ao palco para abrir o show, tocaram músicas dos seus dois álbuns , em especial (The Skull Collectors), foram ótimos 45 minutos mostrando todo o potencial dessa banda, que já começa a se firmar no cenário heavy metal mundial.

Iuri o vocalista do Hibria ainda diz ao final do show que aquele tinha sido o maior show deles.

A banda se despede do público deixando uma boa impressão, apesar da qualidade do som não estar muito bom.

Metallica estava marcado para subir ao palco as 21:30, mas atrasou apenas 15 minutos, nada que irritasse, só deixou os fãs ainda mais maravilhados quando depois da intro “Ecstasy Of Gold”, surge ao palco METALLICA, que já emenda três grandes clássicos: Creeping Death, For Whom The Bells Tolls e Ride The Lightning, deixando todos alucinados, parecíamos ter voltando no tempo.

Depois dessa eles tocam “The Memory Remains”, antes disso James o vocalista do Metallica comete uma gafe ao dizer que é a primeira vez que tocam em Porto Alegre, depois nada menos que “ Fade To Black” acompanhada em coro pelo público.

Agora seria o momento Death Magnetic, eles tocam That Was Just Your Life, The End of The Line e o single The Day That Never Comes, que foi bem recebida pelo público, claro que com menos vibração que os clássicos.

Logo apés eles tocam “Sad But True” perfeitamente executada, e após Cyanide, que ficou muito boa ao vivo.

Após essa o palco fica escuro, começam “tiros” fogos, e ai estava a muito esperada “One” e logo após o grande clássico “Master of Puppets”, um momento muito aguardado por todos os quase 30 mil que ali estavam.

Seguida de “Battery” que deixa todos loucos ali, a seguir Kirk Hammet toca um belo solo, a luz da lua ao fundo, imagem histórica que emocionou a todos, e anuncia “Nothing Else Matters”. E sem descanço tocam “Enter Sandman” encerrando o set do show.

Mas não era o fim, apesar de Lars brincar com o público diznedo que não iriam mais tocar, e já podiam ir embora, o Metallica retornou ao palco com “Die, Die my Darling”, cover dos Misfits, e emendou Phantom Lord, e James mais uma vez fala que é aprimeira vez deles em Porto Alegre, sendo corrigido por KIrk que mostra dois dedos da mão.

Para encerrar o show tinha que ser ela, clássico absoluto e que não pode faltar em nenhum show que se preze do Metallica, ai esta “Seek and Destroy” com todos cantando juntos.

Ao final a banda permanece no palco, atirando palhetas e baquetas ao público, e aproveitando o aniversário daquele que foi apresentado por James como “the Metallica’s president”, a banda e a equipe atiraram tortas e cantam parabéns com o público, que também canta um trecho do “parabéns ” gaudério para ele.

Diferente de Hibria, o som do show do Metallica estava perfeito, independente do barro e desorganização, valeu à pena estar no parque Condor, neste dia, Metallica mostra que “não tá morto quem peleia” e faz um belo show aos seus fieis fãs.

Texto: MATEUS FIUZA

Fotos: do Site POA Show e www.hibria.com
Set List Metallica:

Creeping Death
For Whom The Bells Tolls
Ride The Lightning
The Memory Remains
Fade to Black
That Was Just Your Life
The End of The Line
The Day That Never Comes
Sad But True
Cyanide
One
Master Of Puppets
Battery
Nothing Else Matters
Enter Sandman
BIS
Die, Die My Darling (Misfits cover)
Phantom Lord
Seek and Destroy

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