sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Humor Banger! Apresentando a série "Benefícios e Malefícios do Tempo"

A ideia aqui,é, apenas mostrar de forma bem humorada as mudanças que as pessoas passam, no visual, aparência... Ninguém escapa das influências do tempo!
O visual reflete a moda, a tendência da época, e, além disso, é claro, mudamos por causa da idade, o tempo passa pra todo mundo!
As cabeleiras longas sempre foram marca registrada do Rock And Roll, e uma das coisas que o tempo não perdoa é a cabeleira!!Alguns conseguem conservar ainda, apesar do tempo, outros, mudam radicalmente!!


Vejam só o Jim Gillete e Lita Ford nos anos 80, época de ouro do "Hair Metal" !


A Cabeleira do Jim era maior que a da Lita!!!Hoje, os dois são casados, o visual está diferente, lógico, Jim já não tem tanto cabelo, mas ainda deu um jeito de deixar o penteado "invocado" huahauahuahauh! Tá gordo man!!!


Ainda na era "Hair Metal", a exemplo de muitos seguidores do estilo, Brett Michaels, do Poison, também ostentava uma enorme cabeleira!Haja spray de cabelo e maquiagem!!!


Hoje, já não gasta tanto spray, mas Botox.....huhauhauahu! e ainda compararam o cara com a atriz Goldie Hawn!! até que estão parecidos!!!


Olha só o Neal Schon, do Journey, praticamente um capacete estilo Hendrix!!



Mas é complicado manter um gramado daqueles, e hoje, apesar do black power estar de volta com força, não tem mais jeito!Perdeu cabelo, mas talento não!!Mas até que o cabelo está crescendo!Dont' Stop Believing, Neal!


Bom, mas tem alguns casos que a perda de cabelo foi bem mais benéfica!!!Vocês não acham que o Halford ficou bem mais convincente com a máquina zero???O cabelo já tava pouco desde o final dos anos 70!Muito esperto, Rob já usava o velho truque de puxar o cabelo pra frente pra diminuir o efeito da testa que crescia a cada dia!!!heheheeh!



É, revendo algumas fotos dos anos 80, até que o tempo foi generoso com alguns, nem tanto com outros!
Mas a Metal Queen, Doro Pesch, por exemplo, continua em forma!Afinal, uma Deusa tem suas defesas contra os efeitos do tempo!

............ Eu ia !!! .......................................... Continuo indo !!!!! ................


Bom, um belo exemplo em que o tempo às vezes faz muito bem para algumas pessoas, é da Tarja! bom..o sucesso também ajuda né!personal trainner, lipo...Seja como for a Tarja, de baranguinha, virou um mulherão!!!

.............. Não Vou!!! ............................................. VOU !!!!!!!!!!!!!!.......


Ainda sobre como o tempo pode fazer bem as pessoas, lembramos da galera do Twisted Sister....
Como não lembrar o visual dos caras nos anos 80!!!Os caras já eram muito feios e ainda com o visual escrachado, zoando as Bandas de Hair Metal...eram uma ode ao exagero e feiúra!!heheheh..



...mas o tempo passa e nos dias de hoje..... ops..


Hum...bem....o que importa é ter saúde e talento, não é mesmo??

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

STAR ONE: A viagem continua!


O incansável Holandês Arjen Lucassen, nome mais que conhecido e admirado no meio, um nome que é sinônimo de qualidade, sendo sempre um prazer ouvir cada projeto, seja com o fenomenal Ayreon, ou a faceta mais Metal, o Star One, projeto que ele trouxe à tona em 2002, com o trabalho Space Metal.

A temática do trabalho é inspirada nos filmes de ficção, assim como o som da Banda tenta traduzir todo esse clima futurista e espacial.
O Nome Star One, por exemplo, foi inspirado em uma série dos anos 70 da TV Britânica, BlakeS 7, que se passava em uma planeta chamado STAR ONE!!(VEJA AQUI O SITE REVIVAL DO SERIADO)

As músicas do CD "Space Metal" eram baseadas em vários filmes de ficção, como por exemplo "The Eye of Ra", baseada em "Stargate" e "Songs of The Ocean" em "Star Trek IV"(a música é bem melhor que o dito filme!!!heheheheeh!), e lógico que baseada na série Guerra nas Estrelas tinha que ter uma também, a "Master of Darkness".

No novo trabalho, "Victims of the Modern Age", é lógico, a temática futurista segue a mesma e assim como o anterior e todos os projetos de Arjen, o Star One reúne vários músicos conhecidos da cena Metal, além de sempre trazer algumas revelações, como foi o caso do tecladista Joost Van Der Broek(que depois também entrou no After Forever).

O trabalho já vinha sendo esperado com muita expectativa, e agora é realidade.Os comentários gerais são que este é melhor ainda que o primeiro! Eu confesso que ainda estou na dúvida...realmente o cd está excelente, produção maravilhosa, traz alguns elementos novos, mas é uma sequencia bem natural do primeiro, e ainda acho o Space Metal levemente superior.

Mas o que interessa é que, para nossa alegria, Arjen nos presenteia com música de qualidade, não decepciona mesmo, e é um dos mais criativos artistas dentro do Metal.
E está tudo ali:O clima futurista, os duetos e interpretações vocais esplêndidos, riffS e melodias cativantes, mostra que pra se fazer um som moderno, progredir, não precisa fugir das raízes, ou mudar radicalmente sua sonoridade, como muitos maus exemplos por aí!

Resumindo...um puta disco...um dos melhores do ano!!!!procure comprar a edição especial dupla!
Desnecessário comentar as faixas!!!Desnecessário também falar do trabalho fantástico dos vocalistas Russel Allen e Damien Wilson(este,um cara que deveria ser muito mais reconhecido), e, claro, da nossa querida Deusa do Metal Holandês Floor Jansen, que sempre está presente nos trabalhos do Arjen!



CD1:
1] Down the Rabbit Hole (01:20)
2] Digital Rain (06:23)
3] Earth that Was (06:08)
4] Victim of the Modern Age (06:27)
5] Human See, Human Do (05:14)
6] 24 Hours (07:20)
7] Cassandra Complex (05:24)
8] It's Alive, She's Alive, We're Alive (05:07)
9] It All Ends Here (09:46)

CD2 (Enhanced Multi-media CD):
Audio Tracks:
1] As the Crow Dies (04:42)
2] Two Plus Two Equals Five (05:04)
3] Lastday (04:46)
4] Closer to the Stars (05:11)
5] Knife Edge (ELP cover) (04:25)
Video:
1] The Making of “Victims of the Modern Age” (36:00)

Featured Artists
Vocals
Russell Allen (Symphony X)
Damian Wilson (Headspace, Threshold)
Floor Jansen (ex-After Forever, ReVamp)
Dan Swanö (Nightingale, Second Sky, ex-Edge of Sanity)
Guest Vocalists, CD2
Tony Martin (Ex-Black Sabbath)
Mike Andersson (Cloudscape, Full Force, Silent Memorial)
Rodney Blaze
Instrumentalists
Arjen Lucassen - Guitars, keyboards
Ed Warby - Drums (Ayreon, Hail of Bullets, Gorefest)
Peter Vink - bass
Joost van den Broek - keyboard solos (Ex-After Forever)
Gary Wehrkamp - guitar solos (Shadow Gallery)



SITE DO ARJEN

SITE DO DAMIEN WILSON

SITE DA FLOOR

SITE DA HELLION, QUE LICENCIA OS TRABALHOS DO ARJEN NO BRASIL

VÍDEO TRAILLER NO YOUTUBE

OUTRAS INFORMAÇÕES NO SITE DIOSES DEL METAL

sábado, 23 de outubro de 2010

THERION, O OCULTISMO DRACONIANO E O DRAGÃO DE SITRA AHRA





O grupo Therion não envolve somente música, mas também todo um plano conceitual filosófico e ocultista. A temática do Therion é sobre ocultismo em geral e LHP e Magia Draconiana em particular, especificamente no que diz respeito à Ordem Dragon Rouge, da qual fazem parte Christofer Johnsson (fundador do Therion), Thomas Karlsson (fundador da Dragon Rouge) e este autor vos escreve.

Aos interessados, algumas palavras sobre algumas letras de alguns álbuns do Therion.

As músicas:
- Kings of Edom (álbum Sitra Ahra): refere-se à estrela de 11 pontas que sempre aparece nos discos do Therion, que representa o reino qliphótico, os 11 reis que representam as 11 qliphoth da Árvore da Morte;

- Kali Yuga I, II & III (álbuns Sirius B/Sitra Ahra): a Idade Negra, a Era do Ferro, em que humanidade vive atualmente;

- The Shells Are Open (álbum Sitra Ahra): refere-se às qliphoth novamente, à abertura dos reinos qliphóticos, à iniciação qliphótica;

- Cú Chulainn (álbum Sitra Ahra): refere-se ao semideus e guerreiro celta/irlandês, sendo um arquétipo da esfera de Marte;

- Din (álbum Sitra Ahra): refere-se à esfera de Geburah, à sephira correspondente à Marte, por vezes traduzida como "julgamento", "justiça", "força";

- The Shells Are Open (álbum Sitra Ahra): refere-se à magia sexual que dá abertura à Árvore da Morte pela qlipha Lilith e através dos Túneis que ligam à esse esfera;

- Unguentum Sabbati (álbum Sitra Ahra): refere-se à feitiçaria luciferiana e à magia sexual;


- The Perennial Sophia (álbum Gothic Kabbalah): refere-se a Sabedoria (Sophia, Skekinah, Shakti) e ao poder feminino manifestados na Terra, em nosso mundo, e disponível aos buscadores/iniciados;

- The Wand of Abaris (álbum Gothic Kabbalah): refere-se ao Magista e seu Caminho e à gnosis greco-egípcia e escandinava; Abaris (o Mago) era o sacerdote do Templo de Apolo, cujo bastão era uma flecha de ouro;

- TOF –The Trinity (álbum Gothic Kabbalah): refere-se aos três deuses nórdicos: Thor, Odin e Frey;

- The Blood of Kingu (álbum Sirius B): refere-se ao deus mesopotâmico Kingu cujo sangue foi a matéria-prima para criar a humanidade;

- Son of the Sun (álbum Sirius B): refere-se ao faraó Akhenaton e fala sobre o fim do monoteísmo;

- Sirius B (álbum Sirius B): refere-se obviamente à estrela Sírius B, chamada de Po Tolo pela tribo dogon de Mali, na África;

- Dark Venus Persephone (álbum Sirius B): refere-se ao mito de Perséfone no Hades, o submundo;

- Arrow From the Sun (álbum Lemuria): refere-se novamente a Abaris, o sacerdote de Apolo, e sua flecha dourada; está relacionado também a Sagitário e ao Caminho/Túnel de Samekh/Saksaksalim;

- Abraxas (álbum Lemuria): refere-se ao deus gnóstico Abraxas, considerado o Início e o Fim, o Tudo e o Nada, e o ciclo solar de 365 dias;

- Enter Vril-Ya (álbum Deggial): refere-se aos Vril-Ya, um povo do mundo intraterreno imerso em energia Vril, segundo o escritor Bulwer Lytton;

- Deggial (álbum Deggial): refere-se ao “falso” profeta, cego do olho direito, chamado de Deggial, ou Dajjal, associado a Sorath, o espírito solar, que irá estabelecer a morte de Deus e o nascimento do homem-deus;

- Emerald Crown (álbum Deggial): refere-se à coroa de Lúcifer;

- Wine of Aluqah (álbum Vovin): refere-se ao sangue menstrual e à magia sexual;

- Clavicula Nox (álbum Vovin): refere-se ao símbolo supostamente atlante de mesmo nome (“Chave da Noite”), usado pela Dragon Rouge;


- Black Sun (álbum Vovin): refere-se a Sorath, o espírito do Sol, cujo número é 666; está associado à qlipha Thagiriron;
- Raven of Dispersion (álbum Vovin): refere-se à qlipha venusiana Arab Zaraq;
- Nightside of Eden (álbum Theli): refere-se à Árvore qliphótica e ao livro de Kenneth Grant de mesmo nome;
- To Mega Therion (álbum Theli): refere-se à qlipha Thagiriron, à magia sexual e ao Caminho/Túnel de Teth/Temphioth;
- Riders of Theli (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à Irmandade Draconiana; Theli é o dragão-serpente que circunda o universo, uma ‘versão’ qliphótica da serpente Ouroboros;

- Lepaca Kliffoth (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à abertura das qliphoth e ao ingresso na Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal;
- Evocation of Vovin (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à evocação do dragão das qliphoth, e ao Dragão individual, o Daemon, a Sombra, de cada um; 

O álbum Secret of The Runes trata ele todo sobre os mundos e os deuses da mitologia escandinava.
















O DRAGÃO DE SITRA AHRA

Sitra Ahra, o “Outro Lado”, o “Lado Sinistro”, é o mundo primordial, o reino das trevas que precedem a luz da Criação, o reino de Shekinah, o mundo dos poderes femininos que criam, que gestam a vida na escuridão; é o útero de toda multiplicidade do universo manifestado, a fonte de toda a existência. 

Em Sitra Ahra, a “deusa” Shekinah (Sofia, Shakti, Vênus) se une à Luz de seu filho e esposo Lúcifer para criar e para expandir a vida múltipla em todos os planos de existência; Sitra Ahra é, portanto, o plano primevo, o caos primordial que precede todos os outros planos do universo.


Em nível humano, Sitra Ahra é reino do subconsciente no qual a sabedoria secreta (Sofia, Shekinah) vem à consciência do indivíduo que atingiu a iluminação do Eu Superior (Lúcifer, Daemon). Tal evento só é possível com a “entrada” do “Ungido” em Sitra Ahra para “resgatar” a Sabedoria lá oculta, quer dizer, quando Lúcifer resgata sua esposa Diana (Sofia, Shekinah). “Ungido” é todo aquele que desperta o Dragão-Serpente de Sabedoria, Leviathan, Kundalini, a força psicossexual e espiritual que sobe até a cabeça e ilumina com Sabedoria a consciência. 

A unção serpentina e draconiana então purifica o corpo de Adam Belial, ou seja, o ser humano encarnado se transforma fisica e fisiologicamente.

Assim, o indivíduo comum se transforma no iniciado, em Ophis-Christos, em Nachash-Messiah, ou seja, a “Serpente Ungida”, o Dragão (Vovin, em enochiano). O iniciado então se converte no filho e amante de Sofia, o verdadeiro Filósofo, assim como Lúcifer o é.


Pelo que precede, Sitra Ahra, o reino das Qliphoth, é também o reino da Besta (Mega Therion), filho e consorte de Sofia. É a Besta iniciadora, o Dragão mestre dos Mistérios das Trevas, Trevas onde a Sabedoria jaz oculta.

Em Sitra Ahra o conhecimento “proibido” e inacessível pode ser buscado e é onde a Árvore do Conhecimento cresce e dá frutos.


Simbolicamente, tal árvore do Éden possui onze frutos, onze pomos pertencentes a cada um dos reis de Edom, os reis que governam cada uma das qliphoth de Sitra Ahra (o “Outro Lado”) sob o poder de Shekinah, ou Sofia, a Sabedoria da Serpente do Éden, ou o Dragão-Serpente Lúcifer-Vênus (Abzu-Tiamat, Samael-Lilith). 

Nesse ponto, é facilmente notável a aproximação linguística entre Eden e Edom, entre os onze frutos da Árvore do Conhecimento e os onze reis de Sitra Ahra, o mundo da Magia Draconiana (cujo o número é 11), a Via Noturna.



Por ser um reino de trevas criadoras cuja força principal é negativa, feminina e metafisicamente sexual, Sitra Ahra é considerado pelo monoteísmo “da luz patriarcal” como o reino “esquerdo”, sinistro e infernal. Mas isso não signifca que seja um reino maléfico como entendido comumente; afinal, os monoteístas “da luz” parecem sempre amaldiçoar as Trevas necessárias, a multiplicidade e os aspectos femininos da existência.

 Mas a luz não é o bem absoluto e as trevas não são o mal absoluto; essa dicotomia absurda não existe na “vida prática” da natureza e do universo. A luz somente pode ser perceptível sobre o fundo negro das trevas essenciais das quais surge a própria luz como manifestação do universo vísivel e da vida multifacetada em tons gradativos de luz e escuridão e de muitas cores...



Adriano Camargo Monteiro é escritor de Filosofia Oculta, Draconismo e de simbologia e mitologia comparadas. 

É membro de diversas Ordens (Dragon Rouge, Maçonaria, entre outras), possui diversos livros publicados pela Madras Editora e escreve também para a Revista Universo Maçônico, para o site Morte Súbita, para blog Teoria da Conspiração e é artista colaborador na Zupi, famosa revista trilíngue de arte e design.

Saiba mais no site do autor.CLIQUE AQUI

CONTATOS

SITE MORTE SÚBITA

O Blog agradece ao autor, Adriano C. Monteiro, pela matéria e pela atenção dedicada ao nosso pedido de nos brindar com uma colaboração, esperamos que os leitores do blog gostem e aqui na matéria tem todas as informações para contatar o autor e adquirir o seu trabalho.Altamente recomendado!

BAIXE O CLIPE SITRA AHRA DO THERION

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MATÉRIA COM RESENHA DO CD SITRA AHRA NO BLOG E SIGNIFICADOS DA CAPA


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Inovando no Gothic Metal: Mortemia


Dentro da cena Gothic Metal anda muito dificil encontrarmos discos e bandas que você ouça e diga “Uau, era disso que eu tava falando!”. Foi preciso Morten Veland, ex-guitarrista do Tristania e atual Sirenia, montar o prjeto Mortemia para que essa frase saísse da minha boca e o disco tenha me feito viciar na primeira audição.



Mas antes que se pense que o projeto é a junção de amigos de várias bandas, vale dizer que é surpreendente que Veland compôs e executou TUDO no disco. Isso mesmo, além de compor as 9 músicas do álbum “Misere Mortem” (2010), ele gravou os vocais, guitarras, baixo e bateria, teclados, além de produzir o disco e gravá-lo em casa, no seu próprio estúdio.

Se o cara tem um ego do tamanho do mundo ou se apenas queria fazer um disco totalmente com sua cara, difícil dizer, mas a verdade é que “Misere Mortem” (2010) é uma bela de uma obra-prima e, mais que isso, busca uma inovação no saturado Gothic Metal mundial.



Aqui a jogada de mestre é que, ao invés de contar com vocais femininos como nas suas outras bandas, Veland resolveu acrescentar corais (oriundos da França) nas passagens que contrastam com sua voz mais gutural, ora rasgada e por vezes lembrando até mesmo Dani Filth (Cradle of Filth). Então, onde a gente esperaria um belo vocal lírico (bastante comum nesse meio), temos corais de arrepiar, que dão um clima singular ao disco, já que são bastante utilizados e não são apenas meros complementos, mas algo como um vocalista principal junto de Veland.

Claro, os elementos clássicos do Gothic aqui estão presentes. Temos o clima sombrio, peso (ora chegando a cair para um Doom Metal), passagens sinfônicas até mais “alegres”, letras perfeitas pro tema.

Difícil destacar algumas faixas, pois todas seguem um padrão semelhante, mesmo que acrescentando elementos distintos, fazendo com que o álbum tenha uma característica própria ao longo de suas 9 faixas que não são longas mas na medida certa, tendo passagens bastante empolgantes, com o claro destaque para o trabalho das guitarras e corais.



Não sendo um fã confesso do gênero, posso dizer que esse disco de Veland é um dos melhores que já ouvi, e os fãs mais entendidos da carreira do guitarrista apontam que é o trabalho mais próximo de sua obra-prima ao lado do Tristania, o álbum “Beyond the Veil” (1998). Isso já não sei, o que sei é que você precisa ouvir este disco desse gênio que é Morten Veland.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Mortemia (Morten Veland)
Álbum: Misere Mortem
Ano: 2010
País: Noruega
Tipo: Gothic Metal

Formação

Morten Veland (Guitarras, Vocal, Baixo, Bateria, Teclados)
Coral Francês



Tracklist

1. The One I Once Was
2. The Pain Infernal And The Fall Eternal
3. The Eye Of The Storm
4. The Malice of Life's Cruel Ways
5. The Wheel of Fire
6. The Chains That Wield My Mind
7. The New Desire
8. The Vile Bringer Of Self Destructive Thoughts
9. The Candle At The Tunnel's End



Conheça mais!

Myspace
Site

Video Clipe Oficial

The One I Once Was

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Soulspell Inicia a “Labyrinth Tour” Com Grandes Nomes do Metal Nacional


A tão esperada turnê do projeto de Heleno Vale, o Soulspell Metal Opera, começará em 22 de outubro, data que marca o pontapé inicial em Brasília, e dois dias depois em Lençóis Paulistas, “berço” de Heleno Vale.

Tendo dois discos lançados (infelizmente ainda não temos a versão nacional do segundo ato da trilogia), Heleno Vale conseguiu reunir um verdadeiro time dos sonhos do Metal brasileiro para acompanha-lo na turnê de divulgação do álbum “Labyrinth of Truths” (2010).

Sendo em média mais de 10 músicos no palco, grandes nomes assumem os vocais da banda, entre eles Edu Falaschi, que é um dos maiores vocalistas brasileiros e é o frontman do Angra há 10 anos; Iuri Sanson, vocalista da banda gaúcha Hibria, que já possui dois discos (estão gravando o terceiro), turnês na Europa e Ásia; Mário Linhares, lenda viva do Metal nacional, ex-vocalista do Delpth, muito reconhecido pelo seu trabalho no Dark Avenger e Khallice; Mário Pastore, que canta em carreira solo atualmente mas teve passagem pela Delpht e interpreta o personagem principal no segundo álbum do Soulspell, Daísa Munhoz, vocalista da Vandroya entre outros.



Essa primeira turnê nacional contará com 9 shows em 7 estados, sendo que São Paulo e Rio Grande do Sul receberão dois shows cada, um em suas capitais e outro no interior.

No RS, a cidade de Ijuí/RS, numa atitude de ousadia para continuar crescendo como um importante pólo do Metal, traz o grupo para a quinta edição do já tradicional Nightfall in South Festival, que contará com as mesmas atrações que o show em Porto Alegre, ou seja, Tierramystica (no primeiro show após turnê de sucesso ao lado do Scorpions) e a banda de abertura Save Our Souls (confira infos sobre esse grande festival no link 5º Nightfall.



Conforme a cidade e disponibilidade da agenda dos músicos, haverá alterações no cast de vocalistas. Assim, por exemplo, Edu Falaschi até o momento se apresentará nas cidades de Lençóis Paulistas, Ijuí, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.

A “Labyrinth Tour” tem tudo para ser um grande sucesso, já que a expectativa é grande de ver o projeto nacional mais ousado ao vivo. Esperamos que mais datas sejam anunciadas e que os shows façam (e com certeza o farão) jus ao perfeito cast de músicos convocados por Heleno Vale.

Stay on the Road

Conheça a banda

Soulspell
VISITE O SITE DO SOULSPELL, SAIBA TUDO SOBRE O PROJETO!CLIQUE AQUI
CONHEÇA A HISTÓRIA , ARTISTAS E PERSONAGENS DA METAL OPERA SOULSPELL

Trechos de músicas da banda:

CLIQUE AQUI!!
E AQUI TAMBÉM TEM MAIS!!!

Confira as datas da turnê!

22/10 – Brasília (DF)
24/10 – Lençóis Paulistas (SP)
30/10 – Ijuí (RS) NO 5º NIGHTFALL IN SOUTH FESTIVAL
31/10 – Porto Alegre (RS)
20/11 – Rio de Janeiro (RJ)
26/11 – Curitiba (PR)
27/11 – São Paulo (SP)
10/12 – Teresina (PI)
11/12 – Fortaleza (CE)



Saiba Mais Sobre o Nightfall in South Festival 5º Edição

Evento: 5º Nightfall in South Festival
Onde: Ijuí/RS
Quando: 30/10/10
Local: AFFI
Ingressos: Antecipados à R$20,00
Contato: (55) 91197439
Mais informações: http://nightfall-in-south.blogspot.com
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=69137357

Stratovarius: Nova Fase Ao Vivo



Não há nome maior no Metal finlandês do que Stratovarius. A banda que no início dos anos 90 conseguiu deixar o Power Metal ainda mais rápido, ajudando a criar de certa forma o que veio a se chamar depois de Speed Metal, é uma das referências e muitas pessoas fora do Metal conhecem o nome dela e seu legado.



Como tudo que é grande pode se desmanchar, a banda passou por péssimos momentos na última década, desde discos pouco expressivos, pausas indeterminadas, problemas com a saúde mental de Tolkki (o cara chegou a demitir alguns membros e anunciar uma mulher como vocalista) e, finalmente, a separação em 2008.



Passado 4 anos desde seu último trabalho (o álbum auto-intitulado em 2005), o grupo voltou, tentando tomar seu lugar ao sol novamente, numa nova fase, já que não conta mais com um dos líderes Timmo Tolkki (que é protagonista de um escândalo da sua extinta banda Revolution Renaissance que o acusa de não ter composto os solos de guitarra dos últimos dois discos e não dar crédito a quem os compôs e tocou).



Mantendo a base da banda dos últimos álbuns, acrescentando o novo guitarrista (e muito jovem) Matias Kupiainen, a banda lançou em 2009 “Polaris”, disco que está sendo considerado um dos melhores da carreira da banda e que superou em muito os trabalhos de Tolkki fora da banda.



Para coroar essa nova e produtiva fase, relançaram este ano o disco em formato duplo. No CD 1 temos o álbum “Polaris” como conhecemos (confira resenha aqui no blog), no CD 2 (aí é a novidade) temos “Polaris Live” (2010), primeiro trabalho ao vivo da banda com nova formação.



Mesmo merecendo que fosse um álbum duplo ao vivo, pois a banda deixou de lado muitos clássicos como o absoluto “Black Diamond”, o álbum vem a calhar e traz gravações de vários shows da turnê européia de “Polaris” (2009).

Temos então, logo de inicio, uma das mais épicas e belas músicas do Metal, “Destiny”, executada magistralmente e que ficou ótima ao vivo. Emendada nessa, o maior hit comercial do grupo “Hunting High & Low”, que costuma ser um dos pontos altos ao vivo dos shows dessa lenda.

Mas outras também merecem atenção, como “Kiss of Judas”, “Speed of Light” (música que define o som da banda), “A Million Light Years Away” (com os teclados clássicos de Jens Johansson), “SOS” e “Father Time”.



Também não ficou de fora algumas do novo dsico do grupo, como a já hit “Higher We Go” (que fecha o disco perfeitamente) e “Deep Unknown” (música de trabalho do recente CD).

Vale salientar que Kotipelto está (obviamente deve haver efeitos para proteger um pouco a voz dele) em grande fase e mostra porque é uma lenda viva do Metal. Também merece destaque o jovem guitarrista, que não deixa a dever nada ao seu antecessor. O baterista Jörg Michael, baixista Lauri Porra e tecladista Jens Johansson detonam ao vivo, quase como se estivessem em estúdio e tocam com alma.



Enquanto o esperado novo disco duplo (o primeiro e último fora “Visions of the Europe” em 1998) não chega, “Polaris Live” deve ir entretendo os fãs do Stratovarius, que não são poucos. A banda, que encerrou com sucesso a turnê na China (mas que começará uma nova ao lado do Helloween em novembo), está em processo de um novo disco que deve sair ano que vem.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Stratovarius
Álbum: Polaris Live
Ano: 2010
País: Finlândia
Tipo: Speed Metal/Power Metal

Formação

Timo Kotipelto (Vocal)
Jörg Michael (Bateria)
Jens Johansson (Teclados)
Matias Kupiainen (Guitarra)
Lauri Porra (Baixo)

Tracklist

01. Destiny
02. Hunting High And Low
03. Speed of Light
04. KISS Of Judas
05. Deep Unknown
06. A Million Light Years Away
07. Bach: Air Suite
08. Winter Skies
09. Phoenix
10. SOS
11. Forever Is Today
12. King Of Nothing
13. Father Time
14. Higher We Go