segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Entrevista: Violator - Os Verdadeiros Representantes do Undeground Nacional


Quando vemos a lista de todas as conquistas do Violator fica quase impossível de acreditar que eles vão fazer uma década de banda só no ano que vem, pois até agora foram 2 CDs e turnês pela América do Sul, Europa e Ásia, além de serem conhecidos como umas das melhores bandas do Brasil no exterior tendo dividido palco com lendas vivas como Hirax.

Porém, tudo isso vem somado a uma sonoridade que nos remete aos medalhões do Thrash sem nunca largar suas origens no Undeground, por isso tudo que o Road to Metal decidiu trocar uma idéia com o Poney, que representa esses que são verdadeiros heróis da nossa cena. Com vocês, Violator.


Road to Metal: Violator, obrigado pela entrevista. Gostaria de começar nossa conversa com uma frase que esta no site oficial de vocês: "Surgidos em 2002, antes mesmo do renascimento da cena thrash metal mundial, o Violator se formou com o propósito de resgatar a espontaneidade e a raiva que pareciam estar esquecidas na cena metal”

É um desabafo bem forte, não? Então como foram os primórdios do Violator? Vocês eram todos bem novos, certo?

Poney: Poxa, muito obrigado pelas palavras. Antes de contar um pouco do comecinho da banda, só gostaria de comentar duas coisas. Primeiro, agradeço pelo interesse e pelo apoio e gostaria de dizer que é um prazer estar em contato direto com as pessoas envolvidas com a produção de contracultura underground em todos os lados do país. Pode ter certeza que somos parceiros mais do que qualquer outra coisa. Segundo, só queria dizer que não somos heróis de porra nenhuma (risos). Uma das coisas que falamos sempre nos shows é que o underground não deve promover barreiras entre público e banda, que somos todos partes de uma mesma cena, de uma mesma comunidade. E nesse espaço (mesmo que restrito) não deve haver espaço para heróis, ídolos ou deuses. Se não a gente tá só reproduzindo tudo que a gente despreza no resto do mundo.

Bem, eu nunca tinha visto essa parte do nosso release como um desabafo, é apenas uma declaração bastante honesta. Quando a gente começou em 2002, a gente não conhecia ninguém sequer falando em "Thrash", parecia até uma palavra esquecida, proibida, sei lá. Engraçado que eu lembro de entrar em algumas discussões sobre o fato do Kreator ser uma banda "thrash" e não "death", coisa meio impensável hoje em dia, né?

Mas isso tem mais a ver com o fato de sermos muito moleques e não termos acesso a produção subterrânea de fato. Tudo que eu tinha acesso eram essas revistas com bandas de metal melódico RPG na capa. É claro que nessa época já tinha gente fazendo e falando em thrash também (Bywar, Blasthrash, Farscape...), mas a gente, com 14 anos e aqui em Brasília, nem tinha acesso à essas bandas. Lembro inclusive do dia que eu descobri o Bywar (vi um anúncio do Invencible War) de ligar pro Capaça na hora, "bicho, a gente tem que escutar essa banda! Eles dizem que fazem thrash anos 80 também!" (risos).

Então, sobre "trazer a espontaneidade e a raiva de volta", não poderia ser mais verdadeiro. Pra mim, o thrash sempre foi sobre isso. Mais do que qualquer roupa ou corte de cabelo, o thrash era o tipo de metal que você podia ser você mesmo e falar sobre o mundo a sua volta. Na época que comecei a frequentar shows, o auge do new metal e do metal melódico, era tudo muito pouco honesto pra mim, tudo muito comercial e pouco sincero. A gente queria fazer algo mais honesto e encontramos isso nos LPs velhos do Assassin e do Whiplash que dava pra achar nos sebos aqui da cidade. Foi uma descoberta sonora que funcionou quase como uma auto-descoberta também.


RtM: Em 2002 vocês lançaram a primeira demo chamada” Killer Instinct”. Como ela repercutiu entre a mídia? E vocês não tiveram receio de serem chamados de datados por ter uma sonoridade tão voltada para os anos 80...

Poney: Engraçado que no começo da banda, 90% das entrevistas eram sobre o fato de “sermos tão jovens e querer fazer um som tão velho” (risos). Ainda bem que agora a gente tá mais velho e o pessoal tem que inventar outras coisas pra perguntar (mais risos).

A demo “Killer Instinct” foi muito bem recebida, eu nem sei quantas a gente mandou pra fora, mas começamos a fazer muito contatos e amigos a partir dessa demo. Apesar disso, eu a considero bem fraquinha. Acho que vale mais pelas intenções, quatro adolescentes tentando aprender a tocar e fazer thrash em uma região e época que quase ninguém tava falando sobre isso, do que qualquer outra coisa. Acho que foi a partir do material seguinte, a compilação “fast food: thrash metal”, que a gente começou a formatar melhor nossa sonoridade e direcionar a banda pra uma coisa mais direta e agressiva.

Sobre soar datado, eu tenho certeza que tem pessoas que falam isso da banda até hoje. E tudo bem, não poderia me importar menos. Cada um tem direito a sua opinião, ninguém é obrigado a gostar do que a gente faz. Só gostaria de dizer que nossas intenções são de fazer um som que seja relevante para hoje, não apenas emular uma época que nem vivemos. Eu sinceramente acho que o thrash (ou qualquer estilo musical) pertencem a uma época ou a uma geração. Se assim fosse, qual seria o sentido de tocar punk rock, hardcore, jazz ou blues hoje em dia? São todos estilos que possuem um contexto histórico de nascimento e desenvolvimento, mas eu não vejo ninguém por aí chamando as bandas de jazz atuais de “revival dos anos 40” (risos), os caras tão só tocando jazz, só isso.

RtM: Sem querer soar meio puxa saco, mas “Chemical Assault” (2006) é um dos melhores álbuns de Thrash Metal que eu já ouvi na vida, sendo que para mim ele fica no mesmo patamar de clássicos como “Arise” (Sepultura) ou “Pleasure to Kill” (Kreator). Em estúdio vocês tinham a noção de quanto o álbum tinha potencial e como foi o clima durante as gravações do mesmo?

Poney: Que exagero, bicho! (risos) Todos esses discos são muito melhores do que qualquer coisa que a gente vai fazer nas nossas vidas. Realmente, o “Chemical Assault” teve uma recepção muito maior do que a gente imaginava. Foi com esse disco que a gente conseguiu fazer nossas primeiras turnês fora do país, ir ao Japão e Europa, inclusive passamos cinco meses tocando direto pela América do Sul, numa época que largamos tudo aqui em Brasília pra aproveitar a vida com a banda por um semestre inteiro. Valeu cada minuto.

Mas devo te falar que, assim como tudo que produzimos com o Violator, não fazemos nada para atender expectativas que não sejam as nossas. Legal que o disco foi muito bem-sucedido, mas o que eu quero dizer é que antes de pensar na recepção das pessoas, a gente faz música pra gente. Se toda essa movimentação thrash acabar amanhã a gente vai continuar tocando isso, porque é uma paixão que une nós quatro e é algo que a gente já fazia antes de rolar uma “cena thrash”.

Sobre o clima na gravação, é sempre o melhor possível. O disco foi gravado como um power trio, logo após a saída do Juan. Olhando hoje, acho que foi um momento de reafirmação do nosso compromisso e da nossa amizade.

RtM: Na visão de músicos e fãs, como vocês acompanharam o revival da cena Thrash, onde as grandes bandas lançaram álbuns relevantes e a cada dia mais bandas vinham surgindo. E isso, de uma certa forma, foi prejudicial para o movimento em si?

Poney: Se mais música legal tem sido produzida, eu não sei porque isso pode ser prejudicial. Acho que essa retomada do thrash foi a coisa mais legal que aconteceu pro metal nos anos 2000. Quando eu comecei a freqüentar shows, as coisas pareciam mais um desfile de melhor shampoo ou de quem era o mais malvado. O thrash trouxe de volta a diversão, a espontaneidade e a insanidade pros shows de metal. Eu lembro que só fui ver um stage dive de verdade no comecinho de 2004, no nosso show do Paraguai. Foi um momento mágico (risos). “Precisamos levar essa cultura pros shows de Brasília, galera!”, lembro de comentar com os caras, porque até então os shows aqui e em vários lugares do Brasil, eram aquela coisa sem-graça, controlada, formatada.

Tudo bem que com a explosão do thrash vieram algumas coisas ruins. Tem muita banda genérica, com ideias genéricas e riffs genéricos (é um desafio que espero que o Violator consiga superar. Se não, estamos sempre nos cobrando pra isso. Esta é sempre nossa meta. Isso deveria ser um desafio constante pra quem quer tocar esse estilo). Tem também muita banda velha oportunista e molecada que confunde thrash com usar um determinado uniforme ou ser meio mongol. Mas tudo bem, as coisas legais ainda são bem maiores que as ruins.


RtM: O ano passado foi a vez de “Annihilation Process”. Confesso que demorei para entender o álbum já que ele se mostra mais curto e muito mais violento que o seu antecessor. Agora que já fez um tempinho do seu lançamento, como a banda avalia esse segundo trabalho?

Poney: Acho que assim como você, muita gente teve dificuldade em entender o Annihilation Process. De alguma maneira, acho que o disco não era exatamente o que as pessoas esperavam do Violator, mas devo te confessar que essa é uma das coisas que eu mais gosto nele. Realmente, o AP é um disco anti-social ao extremo, curto, violento. E é exatamente o tipo de thrash que eu adoro. Não queremos tirar o pé do acelerador não. (risos). Eu vi muitas pessoas reclamando que o álbum era muito “direto”. Tudo bem, ele é mesmo, e é esse tipo de thrash, do “Darkness Descends”, “Reign in Blood”, “Do or Die”, entre outros que a gente sempre gostou mais de tocar junto.

Acho que o formato EP funciona bem pra isso, é um conceito fechado, simples e pra ouvir tudo de uma vez, em pouco mais de 20 minutos. Talvez se fossem 10 músicas a experiência não seria tão intensa quanto a gente gostaria de promover.

Agora, por outro lado, se você pegar desde a demo de 2002 sempre fomos dando um passo adiante na violência e na agressividade a cada lançamento. Então, a evolução natural do Chemical Assault seria fazer algo ainda mais visceral dentro do thrash, e foi isso que a gente tentou fazer. Tenho certeza que se a gente fizesse umas músicas mais cadenciadas cheios de “MOSH!”, a recepção seria bem melhor, mas a gente não tá nem aí pra isso.

Quando eu era moleque e comecei a curtir som sempre me frustrava com o fato das bandas que eu gostava terem envelhecido e maneirado no som. Eu sempre pensava que se eu tivesse uma banda, nunca deixaria isso acontecer, e é isso que a gente tá tentando fazer com o Violator. Envelhecer sempre tentando empurrar os limites da agressividade no thrash.

RtM: A temática do “Annihilation Process” é muito mais pesada e podemos dizer que até mesmo mais política. Seria esse o caminho que o Violator vai seguir a partir desse segundo trabalho?

Poney: Continuando a resposta anterior, tenho consciência que esse direcionamento mais político também não agradou todo mundo. Letras sobre stage dive costumam cativar mais as pessoas, tudo bem (risos). Mas eu gostaria de dizer que, ainda assim, vejo a abordagem do AP, mais real e política, como muito mais “thrash”. A gente vive num país fodido e todo dia nos deparamos com uma série de abusos, injustiças e violência. Se o thrash é um estilo sem fantasia, sem personagens e sem teatro, não há nada mais real do que os problemas desse mundo, que afetam todos nós. Eu até gosto de bandas que preferem ignorar toda a realidade em suas letras (seja falando de morte ou de viagens com drogas ou sei lá o quê), mas não é o que eu quero com o Violator.

O Violator sempre teve letras políticas, desde a demo de 2002. Mas fico feliz de termos radicalizado e escancarado isso ainda mais nesse ultimo material. Sem dúvida, esse é um caminho que pretendemos seguir nos próximos discos. Gosto de fazer algumas comparações entre os álbuns: Enquanto o Chemical Assault tem “United for Thrash”, o Annihilation Process tem “Uniformity is Conformity”, pras pessoas que acabam confundindo união na cena com uniformidade de pensamento. Enquanto o Chemical Assault tem algumas letras sobre guerra nuclear, o Annihillation Process já começa com o verso “deadlier than death from above”, em uma letra sobre consumismo. Considero uma evolução e uma maturidade importantes pra banda.


RtM: O Violator é um nome forte no exterior, mas parece que no Brasil a banda não recebe o reconhecimento que merece. Como vocês encaram essa questão ?

Poney: Eu tô bem satisfeito com o reconhecimento que a banda tem. A gente não faz isso por fama, status ou porra nenhuma, temos a possibilidade de viajar o mundo inteiro tocando uma música que é fruto apenas da nossa amizade e paixão. O que mais que eu poderia pedir? Ninguém vive do Violator, mas esse também nunca foi o objetivo. Não fazer dinheiro significa também não fazer nada por dinheiro. Em um mundo ditado pela grana, em que todas as relações são definidas por quanto dinheiro você tem, é um alívio e um prazer poder produzir apenas por paixão.

RtM: Além de excelentes músicos, a banda tem um discurso muito forte a favor da cena brasileira. Na visão de vocês, o que fortalece e o que enfraquece a cena do Metal brasileiro?

Poney: O que fortalece sem dúvida é a paixão que as pessoas aqui tem em fazer barulho. Produzir música underground no Brasil, radicalmente anti-comercial e impopular, é uma atividade de seguir contra a corrente diariamente. Só que em vez de entregar os pontos, acho que as pessoas daqui tem a capacidade de transformar toda a precariedade, a falta de estrutura e de apoio, em uma vontade e uma paixão inacreditáveis. Se você comparar com outros lugares do mundo, as bandas daqui estão entre as mais agressivas. Acho incrível isso, a capacidade de traduzir as dificuldades em música raivosa. Grindcore brasileiro então, puta merda, é o apocalipse em forma de música (risos).

O que enfraquece pra mim são os delírios de grandeza e a competição. O primeiro é essa coisa de algumas bandas se acharem deuses do rock só porque tem algum tipo de reconhecimento. A partir daí elas começam a impor uma série de dificuldades pros shows e mesmo tratar mal as pessoas que gostam da música que eles fazem. É foda, porque isso desanima muito quem tá começando, porque promove uma segregação completa entre quem é “artista” e quem é “banda”. Esse delírio de grandeza também prejudica quem organiza shows, porque ao invés de promover um show simples, muitas cidades ficam sem ter eventos porque só querem fazer em lugares gigantes com sons gigantes, palcos gigantes e luzes gigantes. E isso é muito caro, pra não dizer inviável. Na verdade, tudo que a gente precisa é de gente ativa e produtiva e simplicidade.

A segunda coisa é a competição. Fico triste de ver bandas que acham que o underground é uma disputa. A gente tá fora desse jogo, gostamos, apoiamos e somos amigos da maioria das bandas que tocamos. Não tem coisa que eu gosto mais do que ver o show legal de uma banda nova ou poder tocar junto com outras bandas que eu gosto.


RtM: Para quem ainda não viu o Violator ao vivo, como são as apresentações da banda? E quais partes do mundo vocês curtiram mais a reação do público?

Poney: A gente tenta promover o fim do mundo a cada canção. O show é um momento de interação, de catarse coletiva, de descontrole e total entrega. Pelo menos é o que a gente tenta fazer. Os lugares mais legais pra tocar, pra mim, são os países aqui da América do Sul, Chile, Colômbia e Peru. O Norte e Nordeste brasileiro, Itália e Japão são demais também.


RtM: Em tempos de Big Four, quais seriam as bandas ou CDs que o Violator indicaria para os novos fãs de Thrash Metal que vieram a ouvir o estilo a pouco tempo?

Poney:O meu big four do Thrash é Sepultura da época do Beneath the Remains, Anthrax no Among the Living, Slayer no Reign in Blood e Metallica no Master of Puppets. Eu também recomendaria a todo mundo que tá começando a escutar thrash a dar uma atenção às seguintes bandas: Vio-lence, Exodus, Kreator, Testament, Anthrax, Whiplash, Sacrifice, Gammacide, Tankard, Slayer, EvilDead, Viking, Dark Angel, Slayer, Sacred Reich, Nuclear Assault, Forbidden, Sadus, Razor, Possessed, Artillery, Demolition Hammer, Rigor Mortis, Exumer, Darkness, Voivod, Onslaught, Celtic Frost (UH!), Executer, MX, Taurus, Mutilator, Sepultura, D.R.I., S.O.D., No Mercy, Suicidal Tendencies… Essas são as principais influências sonoras do Violator.

RtM: Como andam os projetos paralelos dos músicos do Violator, como o Possuído pelo Cão e o Scumbag? E de alguma forma eles influenciam na sonoridade do Violator?

O Possuído acabou de voltar depois de quase um ano parado. Fizemos três shows em São Paulo no último fim de semana, inclusive tocamos com o Ratos e o Krisiun, foi bem bacana. O Scumbag, morreu infelizmente. Tenho muita saudades de tocar grindcore e tentar produzir a maçaroca mais pesado que a gente conseguir, espero ter alguma oportunidade do tipo em breve. O Capaça e o Batera estão com uma banda de death metal agora, mas ainda não tem nome definido. E eu tô tocando guitarra em uma banda de punk rock chamada Cidade Cemitério. Acho que a influência que esses projetos possuem é de dar espaço para desenvolvermos outras curiosidades musicais que temos e deixar o Violator totalmente voltado pro Thrash Metal.


RtM: Recentemente vocês tocaram no RS como foi a receptividade dos bangers gaúchos? E existem mais alguns shows marcados para a região Sul?

Poney: Foram demais os shows no RS! Demos um role de pedalinho em Porto Alegre, comemos uma deliciosa comida chinesa vegetariana e tivemos duas noites repletas de gente voando umas sobre as outras. O show do Decimator foi incrível, os caras são o Hypnosia brasileiro. Também foi muito legal conhecer o nosso amigo de longa data Maicon Leite. O lugar lá, Embaixada do Rock é incrível, do jeito que deve ser uma casa underground. Dia 10 de outubro agora vamos à Curitiba, estamos voltando à cidade depois de 4 anos [Nota do editor: a entrevista foi realizada antes da data do show].


RtM: Para finalizar gostariam de deixar algum recado para os leitores do Road to metal?

Poney: Queria agradecer pela entrevista que foi muito bacana e dizer muito obrigado também a todo mundo que sempre apoia o Violator. Tudo que fazemos com a banda é bastante sincero e é um prazer ter tantas pessoas interessadas e empolgadas com o que produzimos. Obrigado mesmo. UFT!


Entrevista e introdução: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação, Alex Almeida, Wander Willian, Victor Nomoto e Phillip Jorge


Acesse o site oficial da banda e o Myspace

7 comentários:

Anônimo disse...

Violator e com certeza a melhor banda brasileira!!! Otima entrevista!! vlw Poney

Anônimo disse...

"Eu sinceramente acho que o thrash (ou qualquer estilo musical) pertencem a uma época ou a uma geração. Se assim fosse, qual seria o sentido de tocar punk rock, hardcore, jazz ou blues hoje em dia?"

Heim?

Anônimo disse...

"Verdadeiros representantes do underground nacional" é um termo muito pretensioso, não acham? Existem muitas bandas nacionais de qualidade (Miasthenia, Tenebrario, Mythological Cold Tower, etc...)... O problema do Brasil é esse eterno puxa-saquismo desnecessário. Mas o verdadeiro público brasileiro entende das coisas... não comete equívocos como este.

EddieHead disse...

Anônimo, o título da matéria não está excluindo outras bandas ou puxando-saco da Violator. A entrevista foi com a banda e conhecemos o trabalho dos caras há anos e acreditamos no poder deles na luta pelo underground, não é uma matéria sobre várias dessas bandas que você muito bem citou.

Obviamente há inúmeras outras importantíssimas bandas dentro e fora do underground, afinal nosso país tem uma cena de alta qualidade.

Quem sabe devesse ler sites, blogs e revistas da Europa e EUA para aí sim ver o que é puxa-saquismo e/ou sensacionalismo.

Se vamos entrevistar alguma banda, é porque acreditamos na qualidade e importãncia dela, e isso se refletirá na atenção dada à mesma.

Obrigado pelo comentário.

harley disse...

se ler bem a entrevista nossa postura e a doponey é contra esse pseudo puxa saquismo acreditamos na foça do undreground nacional e as bandas citadas apareceram no blog e so aguardar

Poney disse...

Felipe, eu quis dizer:

"o thrash (ou qualquer estilo musical)NÃO pertencem a uma época ou a uma geração".

faltou a negativa ali, sem isso, a frase fica meio confusa mesmo, foi mal!

Anônimo disse...

Detalhe Marcelo Cadore, corrigi o tamanho das letras do texto para facilitar a leitura do leitor.
Ride On Road To Metal