segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Banda Tormenta Inaugura Novos Perfis em Redes Sociais


A banda em 2011

É inegável a potência e importância da internet nos dias de hoje. Boa parcela da população participa de redes sociais, acessa a internet e, num mundo globalizado e rápido como o atual, as bandas underground/independentes também não podem ficar sem usar as tecnologias atuais.

Sabendo dessa necessidade, a banda de Thrash Metal Tormenta (São Paulo) está investindo pesado na divulgação de seu trabalho nas redes sócias da internet. Primeiro, a banda lança seu perfil oficial no site Reverbnation.

Tal site tem sido uma ótima opção para os artistas independentes em todo o mundo (nós mesmo do Road to Metal temos recebido links de bandas européias através do site). Assim, a Tormenta também traz seu Facebook oficial, rede social de extrema importância mundial (esqueçam Orkut se você quer contato com pessoas de todo o mundo) e que tem crescido muito no Brasil.

Capa do EP disponível para download gratuito

Para fechar o trio de melhorias na divulgação do ótimo grupo paulista, também foi relançado o Myspace do grupo, agora atualizado (existe desde 2007, mas agora está de cara e endereço novos).

A Metal Army, agência que trabalha com o grupo, também ressalta que o EP “Tormenta” (que você confere resenha aqui no Road) está disponível para download gratuito nos três sites/links que você confere abaixo.

Texto: EddieHead

Fonte: Metal Army Agency

Fotos: Divulgação


Confira os novos perfis da banda e baixe o EP em

http://www.myspace.com/tormentametal
http://www.facebook.com/pages/Tormenta/313535131405
http://www.reverbnation.com/tormentametal


Acesse o site oficial da banda

http://www.tormentametal.com/

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Luto Total no Grindcore: Morre Phil Vane

A despedida da banda em seu site
É com extremo pesar que eu escrevo as linhas abaixo. Sabe aqueles boatos de internet que você quer que não seja verdade, mas quando a fonte é oficial uma mistura de tristeza e luto toma o ambiente, pois foi esse o clima que todos os fãs de Grindcore passaram nessa ultima terça e quarta feira (22 e 23 de fevereiro).

Sendo um dos membros da formação clássica do Extreme Noise Terror, dividindo os vocais com Dean Jones, podemos afirmar que eles foram um dos grandes responsáveis pela consolidação do Grindcore ao lado do Napalm Death, sendo muito freqüente a troca de músicos entre ambos, como o baterista Nick Harris.

A banda em seu auge

Com uma sonoridade inicial que se baseava no Punk, mas a banda acabou vendo que seu som era muito mais extremo e sujo, sendo logo associado aos grupos mais extremos de Crust, no seu lançamento “Peel Sessions” do ano de 1985 e um dos grandes responsáveis por essa agressividade, eram os vocais duo de Dean e Phil.

A formação mais clássica e característica ficou junta até 1995, com uma carreira ascendente e participando até mesmo do “Britsh Awards” em 1992, onde provocam um grande frenesi coletivo ao simularem que metralhavam a platéia, causando forte comoção após a atribuição dos prêmios.

Sofrendo alterações para o lançamento do álbum “Damage 381”, ainda pela gravadora Earache Records, contavam com Was (ex: Cradle Of Filth) na bateria e Barney Greenway (Napalm Death/ex-Benediction) nas vozes. Novamente a banda troca de formação em 1999 e em 2001 sai o álbum “Being And Nothing”. Com um direcionamento mais influenciado pelo Death Metal, a banda agora contava com o ex-Cradle Of Filth, Gian Pyres.

Entretanto, Phil continuava a participar de algumas turnês com a banda, sendo que a mesma roloy no Brasil em 2010.

A noticia do seu falecimento, primeiramente, apareceu no Twitter do João Gordo (grande admirador da banda), sendo que logo depois foi confirmada pelos membros da banda que postaram uma mensagem no seu site oficial.

Dean e Phil em show recente

Ainda não foi dado mais detalhes acerca das causas da morte, porém, fontes afirmam que foi um AVC (acidente vascular cerebral) que acometeu o vocalista enquanto dormia, entretanto a banda não deu mais declarações do assunto, pedindo um momento de privacidade, sendo que nem mesmo foi afirmado se eles continuarão na ativa.

Para os fãs, só resta agradecer pela agressividade que recebemos de presente em todos esses anos.

Texto: Harley

Revisão do texto: EddieHead

Fotos: Divulgação

Ouça a banda em http://www.myspace.com/extremenoiseterroruk

Tributos: RATAMAHATTA - Pernambuco Homenageia Ícones do Metal Mundial


Muito tem se falado em apoiar a cena do Metal nacional e valorizar as bandas daqui. Assim, a cena está tentando se organizar para futuras melhorias, como os esforços do Thiago Bianchi do Shaman, e esse projeto encabeçado por Emanuel Júnior, reunindo algumas grandes bandas da região do Pernambuco e pagando tributo, mas não para os gringos (como é muito comum), e sim para um verdadeiro baluarte do Metal nacional: o grande Sepultutura.

Antes de mais nada, esse tributo serve como um cala boca para quem ainda dúvida da força do Metal undeground, principalmente do nordeste brasileiro, sendo que todas aas bandas participantes são de extrema qualidade e muitas delas já participaram do Wacken Metal Battle Brasil (concurso nacional que dá como prêmio a chance de tocar na Alemanha) tendo o Cangaço vencido a competição em 2010.

A banda homenageada em sua formação atual

Outro ponto digno de parabéns é a iniciativa e a organização da cena, sendo que um exemplo como esse deveria ser copiado por todas as cenas locais, parando de tentar figurar com uma ou duas músicas em tributos para bandas estrangeira e valorizando heróis daqui (por incrível que pareça, bandas como Angra, krisiun e Salário Mínimo não possuem tributos oficiais).

Ao ouvir o CD, fica bem nítido que nenhuma banda apenas gravou um cover e na real acrescentaram seus elementos nas composições. Não apenas a fase com Max Cavalera (atualmente no Soulfly e Cavalera’s Conspiracy) foi homenageada, sendo que clássicos mais recentes como “Convicted in LIfe” (tocada pela Pandemy) do álbum “Dante XXI” (2008).

Na realidade, é meio injusto apontar alguma faixa como destaque, mas a cada audição fica evidente grandes passagens como o Cangaço, aumentando ainda mais os elementos regionais de “Atittude”, Infested Blood acelerou ainda mais “Beneath the Remains” e o Malkuth fez um belo trabalho com “Troops of Doom” (na minha opinião a musica mais clássica dos caras).

Para fechar bangers, a notícia mais legal é que o CD e a arte gráfica esta disponível no site oficial do Sepultura. Então, não perca tempo e vá lá ouvir essa grande homenagem. Que venham muitos outros, sempre valorizando a força do Metal nacional.

Texto: Harley

Revisão do Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação

Bandas e músicas

Cangaço - Attitude
Cruor - Escape to the Void
Desalma - Propaganda
Doleo Aeternus - Come Back Alive
Eternal Oblivion - Territory
Infested Blood - Beneath the Remains
Insurrection Down - Apes of God
Lethal Virus – Desperate Cry
Malkuth - Troops of Doom
Moria - Dead Embryonic Cells
Nobb - Roots Bloody Roots
Pandemmy - Convicted in Life
Sonoris Fabrica – Valtio
TrueViolence - Arise
Unscarred - Slave New World

Faça o Download gratuito no site do Sepultura

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ASTAROTH: "Na Luz da Conquista", marco inicial do Metal Gaúcho, ganhará versão em CD


Lançado em 1986, o LP "Na Luz da Conquista" foi o primeiro registro oficial de uma banda de Heavy Metal no Rio Grande do Sul, sendo cultuado até hoje, não só pelos Bangers gaudérios, como admiradores Brasil afora e do exterior, que acompanhavam o movimento da época.

O movimento Metal nos anos 80 no Brasil adotou, pelas principais Bandas da época, a característica de cantar na lingua natal. Só pra destacar alguns nomes, podemos citar Stress, Azul Limão, Harppia, Centúrias.

Astaroth em 84

Neste cenário, o Astaroth fez história aqui no sul, lançando o LP "Na Luz da Conquista", com nove faixas, todas em português, com lançamento e produção fonográfica pela Alpha Centaurus Produtora e Pialo Gravadora e Editora Musical, produção musical por paulo Schneider e Guto(vocalista da Banda).

Formado em 82, sendo a formação clássica Guto (vocal), Ivan Zukauskas (guitarra), Marcelo Fornazier (Guitarra), Eduardo Urso (baixo) e Roberto Arbo (Batera), a Banda fazia um Heavy tradicional, onde se podia sentir influências de Iron Maiden, Judas e Sabbath, além, claro, da New Wave of British Heavy Metal.
As letras falavam de temas tradicionais do Metal tradicional oitentista (e atual também, lógico), como podemos perceber em "Invasores de Aço" ("O aço e o fogo forjaram a arma, urros de dor anunciam a derrota, ao ver tombar o inimigo na guerra, reflete a vingança e nega o perdão"), tema bem Manowar. "Deuses Vencidos" (que saiu no LP coletânea "Rock Garagem" em 1984), "Na Luz da Conquista"("Contemplo o futuro, por mais de mil anos, a força da espada será nossa lei") e temas falando sobre sentimentos e até reflexões, como a clássica "O Alienado" (que foi editada na coletânea "Porto Alegre Rock", de 85).


O Alienado é uma música que até hoje me pego cantarolando seguidamente, e que coloco como uma das minhas preferidas de todos os tempos ("Imensidades construídas me iludiam, e testemunham minha fuga a cada dia, passo a passo a criação me destruia")! 

E isso, as letras, eram uma característica da banda, que nesse quesito eu considerava superior a muitas Bandas da época, com temas bem escritos, que mostravam a preocupação dos músicos em levar uma mensagem interessante e nas letras falando de Deuses, guerras e espadas, jamais permitindo que soassem infantis ou caricatas.

A banda também adotava um visual bem característico do Metal oitentista e tradicional no palco, com roupas estilo medieval, couro, tachas e tudo mais.

A produção do LP, gravado em julho e agosto de 86, em 16 canais nos estúdios da ISAEC em POA, como a maioria das produções nacionais da época, não conseguiram captar toda a força da Banda ao vivo, mas, felizmente, o registro foi feito, e é guardado como um tesouro pelos fãs, e seguidamente vejo comentários e posts em blogs e sites de Metal até do exterior de gente que cultua e curte a Banda e até tem a bolacha!!!


O meu, lembro até hoje, comprei pelo correio (vi o anúncio na pioneira revista Metal) e matei a curiosidade, que havia sido atiçada ao ouvir os sons nas coletâneas "Rock Garagem" e "Porto Alegre Rock", que também guardo até hoje, pra ouvir mais sons da banda, já que eu não tinha como ir ver a Banda de perto, sendo que eles estiveram aqui na região na época, em Santo Ângelo, mas fiquei sabendo muito depois. Naquela época não existiam as facilidades de hoje, quando a informação anda muito mais rápido, mas era legal, o garimpo, as descobertas.

Encarte do LP

A Banda acabou, deixou este único registro e marco histórico, os músicos seguiram por vários caminhos, sendo que alguns ainda permanecem trabalhando ativamente na área das artes.
Agora, para nossa alegria, os caras vem preparando o lançamento em CD do registro, que deve ser lançado este ano.

Além de trazer as faixas originais remixadas, trará duas faixas novas, "Semente Negra I" e "Almas Feridas", segundo informações na comunidade da Banda no Orkut.

A mixagem, assim como os baixos, estão sendo feitas por Alexandre Prokopyuk, da Banda Epitaph, e os demais membros originais também estão gravando as novas faixas. O trabalho também está sendo produzido por Paulo "Rock" Andrade, sendo que, graças a sua perseverança, convenceu a Banda do relançamento e de gravar as faixas bônus.Com certeza a nação Banger, os fãs da Banda e própria Banda aplaudem o Paulo.

Reunião em 2006

Uma bela notícia para todos os fãs, não só da Banda, mas para os admiradores do Metal nacional e será uma oportunidade para mais pessoas terem acesso a esta pérola, que ganhou muito mais valor com o tempo, porque fazer Metal nunca foi fácil, ainda mais naquela época, no Brasil e longe do centro das coisas, que sempre foi em São Paulo, e, ao lado do Stress, por exemplo, o Astaroth mostrou que o amor pelo Metal não tem fronteiras.

Agora é aguardar com ansiedade o lançamento do CD, e, quem sabe alguns shows de reunião.
Esperamos em breve, ter aqui uma matéria com o lançamento e participação das pessoas envolvidas.

Finalizo, como curiosidade, reproduzindo a frase contida no encarte do LP: "Este disco é dedicado a Clark Gable e a todas as pessoas que não acreditaram em nós."


1.Asas
2.Na Luz da Conquista
3.Réquiem para Antillus
4.Invasores de Aço
5.O Alienado
6.Ruínas da Existência
7.Dança do Fogo
8.Deuses Vencidos
9.Mentira aos Ventos


Fotos:Divulgação, blog Vintage 69 e arquivo pessoal da Banda

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“Blood Magick Necromance” do Belphegor: Satanismo, Erotismo e Extremismo

Foto de divulgação do novo trabalho

De acordo com os Maias, o mundo vai terminar em 2012. Mas é no final de 2010 e inicio de 2011 que o Amargedon está começando, com uma enxurrada de bandas de Metal extremo se superando cada vez mais e em todos os lugares do planeta, sendo que um dos maiores ataques de blasfêmia vem da Áustria, com a horda do Belphegor e o seu massacrante “Blood Magick Necromance” (2011).

Com uma carreira de 20 anos, éuma das únicas formações do estilo que usam, além do satanismo freqüente, grandes doses de erotismo, presentes na suas capas, letras e clipes, que muitas vezes são censurados. Sendo que é exatamente isso que os fãs esperam do Belphegor e isso que é encontrado no B. M. N.

A capa faz referência a Baphomet, lembrando vagamente a capa do “In Sorti Diaboli” (2007) do Dimmu Borgir, mas é quando o CD começa que a maldade impera. Todos os elementos característicos estão presentes, como riffs e bateria na velocidade da luz, vocais rasgados em contraponto com guturais (cortesia de Hel Helmuth) e as já clássicas citações em latim, sendo que tudo isso foi embalado pela produção do cara que mais entende de extremismo na atualidade, Peter Tagtgren (Hypocrisy).

Entretanto, o que mais impressiona nesse álbum é a variedade, fazendo com que o lançamento anterior “Walpurgis Rites – Hexenwahn” se torne apenas um lançamento mediano. Se você procura violência extrema, escute “In Blood Devour This Sancity”, se quer um bate cabeça com passagens vindas do Death, então a faixa pra ti é “Rise to Fall and Fall to Rise”. Se o teu interesse é um som mais cadenciado, ouça “Disciple Thought Punshiment”. Isso só para citar as principais, já que o álbum é completo na sua magnitude.

Então é isso bangers, o jeito é ficar na torcida para que o Belphegor siga o exemplo do Mayhen e do Taake e desembarque sua fúria no país.

Texto: Harley

Revisão do texto: EddieHead

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Belphegor

Álbum: Blood Magick Necromance

Ano: 2011

País: Áustria

Tipo: Black Metal


Formação

Hel "Helmuth" Lennart (Vocal e Guitarra)
Serpenth (Baixo e Vocal)
Martin "Marthyn" Jovanovic (Bateria)


Tracklist

01 - In Blood - Devour This Sanctity
02 - Rise To Fall And Fall To Rise
03 - Blood Magick Necromance
04 - Discipline Through Punishment
05 - Angeli Mortis De Profundis
06 - Impaled Upon The Tongue Of Sathan
07 - Possessed Burning Eyes
08 - Sado Messiah

Assista ao video oficial de “Impaled Upon The Tongue Of Sathan”


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Apresentação de Grande Nome do Metal ao Lado de Revelação Nacional

Vocalista se apresenta em Porto Alegre

Ontem (22/02) foi divulgado pela Espaço Zepellin Escola de Música e o portal Arena Heavy um grande show na cidade de Porto Alegre/RS. Trata-se, na verdade, de dois shows completos, mais abertura.

Um dos principais nomes da noite será André Matos, vocalista mundialmente reconhecido e que fez história em bandas como Viper (já extinta), Angra (estourou mundialmente com a banda nos anos 90, saindo no fim dessa década) e Shaman (gravou os dois ótimos discos iniciais da banda), tendo criado o projeto Virgo ao lado de Sascha Paeth (Heaven’s Gate e é um dos maiores produtores do Metal) e participado do projeto Avantasia (capitaneado por Tobias Sammet, do Edguy), Aina (criado pela Amanda Sommerville) e Hamlet (grande disco nacional).

Tierramystica é uma das maiores revelações do Metal nacional dos últimos anos

O vocalista, ao deixar o Shaman em 2006, partiu finalmente para a carreira solo. Nela, conseguiu manter a base da sua antiga banda e lançou dois álbuns que foram recebidos positivamente pelos fãs e crítica (“Time to Be Free” em 2007, “Mentalize” em 2009). Atualmente, está envolvido na sua nova banda, a Symfonia (conheça mais sobre aqui m esmo no Road).

A banda que também será uma das atrações principais é a já conhecida Tierramystica. O grupo, com seus 7 integrantes, foi uma das principais revelações do Metal nacional em 2010, lançando seu primeiro álbum “A New Horizon” (recebendo, quase que na totalidade, elogios) e excursionando e/ou realizando shows de abertura para nomes como Scorpions (Alemanha), Epica (Holanda), Hangar (Brasil), Angra (Brasil) e Soulspell Metal Opera (Brasil).

Neste ano de 2011, a banda comemora abrir o show no Rio de Janeiro da vocalista Tarja Turunen (ex-Nightwish), que se apresenta na cidade em 13 de março, e cumpre a promessa feita aos novos fãs da Cidade Maravilhosa de retorno (a banda havia tocado com o Epica em 2010).

Em Porto Alegre, André Matos e Tierramystica se apresentam no Bar Opinião, dia 08 de maio (domingo). Os shows contarão com a abertura da banda local Phornax, que está lançando seu primeiro single “Silent War” e tem sido uma das gratas revelações da cena gaúcha em 2011.

Definitivamente, uma ótima iniciativa: unir um dos maiores nomes do Metal nacional e mundial, com a banda revelação (amada por muitos), trazendo uma jovem banda a ter seu trabalho conhecido. Além de tudo isso, com um preço muito acessível (R$30,35 e 45, cada valor para um lote).

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação


Confira maiores informações em breve no Arena Heavy:

http://www.arenaheavy.com.br/index.php?pagina=1039


Myspace André Matos

http://www.myspace.com/andrematossolo

Myspace Tierramystica

http://www.myspace.com/tierramystica

Myspace Phornax

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ralf Scheepers em Álbum Solo: Muito de Primal Fear, Muito de Heavy Metal

Vocalista tem uma das vozes mais potentes da atualidade

Um dos grandes vocalistas do Metal resolveu lançar seu primeiro disco solo em paralelo com a sua banda. Ralf Scheepers, vocalista e fundador há mais de 13 anos da banda alemã Primal Fear, esteve envolvido nos últimos meses na composição e gravação de eu primeiro disco solo.

Simplesmente chamado “Scheepers” (2011), o álbum saiu este mês de fevereiro via Frontiers e tem agradado aos fãs da banda Primal Fear.

Para quem não conhece, Ralf Scheepers começou gravando com a banda Tyran’ Pace (foram três discos) nos anos 80, passando a integrar o Gamma Ray quando Kai Hansen (recém saído do Helloween) montou a banda no final dos anos 80, período em que o vocalista passou a ter um grande reconhecimento com sua voz potente e aguda, nos moldes dos vocais de Rob Halford.

Curiosamente, o vocalista era o mais cotado para substituir Halford no Judas Priest (quando teve sua saída anunciada na primeira metade dos anos 90), mas ficou a ver navios, levando-o a montar o Primal Fear para não ficar parado quando deixou o Gamma Ray (alegava que Kai estava começando a cantar como vocalista principal em várias músicas do grupo).

A proposta do Primal Fear ficava entre um Heavy Metal e o Power alemão, fazendo seus primeiros discos soarem mais “crus” e rápidos, ao passo que nos últimos lançamentos, aumentara o peso e incluíra elementos novos, como grandes sinfonias e alguns hits comerciais.

O vocalista detonando em show do Primal Fear

“Scheepers” foi produzido pelo colega de banda Matt Sinner (também da banda Sinner) e, além deste tocar baixo no disco, há a presença do guitarrista do Primal Fear Magnus Karlsson, que também assina algumas passagens de baixo, teclados e até banjo (!). Além de Alex Beyrodt (Silent Force, Sinner), que também já passou pelo Primal Fear.

Com isso, aliado ao vocal já característico, o que temos é um disco com muito de Primal Fear. Geralmente os músicos começam a trabalhar em discos solos para mudar a sonoridade que praticam (ou praticavam) na sua principal banda (vide o próprio Halford e Bruce Dickinson, por exemplo). Mas isso não acontece aqui.

O álbum, em suas 12 faixas, traz uma sonoridade mais Metal, embora com os sempre presentes bumbos-duplos do Power Metal, aqui comandados por ninguém menos que Snowy Shawn (Therion, Mercyful Fate, Dream Evil, Dimmu Borgir, dentre muitos outros).

Lembra mais os primeiros discos do Primal Fear, como “Nuclear Fire” (2001) e “Black Sun” (2002), já que foca em ótimos riffs de guitarra bem Heavy Metal, executados também por grandes nomes que dão o ar da graça no álbum, como Metal Mike (Halford), Sander Gommans (After Forever), Victor Smolski (Rage) e o ex-colega Kai Hansen (Helloween, Gamma Ray).

Mas uma das principais participações é do vocalista Tim “Ripper” Owens (Beyond Fear, Iced Earth, Charred Walls of the Damned. outros). Ironicamente ou não, Owens foi o escolhido para novo frontman do Judas Priest naquela história que comentei acima.

Scheepers e Owens em bate papo

A verdade é que se estabeleceu uma amizade de Owens com toda a banda e nada mais natural que dois dos maiores vocalistas da atualidade se juntassem para “se divertir” num mesmo álbum.

Dessa parceria saiu “Remission of Sin”, uma das melhores do disco, por apresentar principalmente um dueto dos vocalistas. Ambos cantando agressivamente, poderia até ser um “tributo” à Rob Halford (clara influência de ambos). Grande canção.

Há outros destaques, como “The Pain of the Accused”, mescla de balada e que vai mais ao encontro à sonoridade atual da sua banda. A faixa inicial “Locked in the Dungeon” e “Play With Fire” são composições pesadas e, especialmente essa última, parecem ter vindo do inicio do Primal Fear, assim como “Sain of Rock” lembra o inicio do Gamma Ray (prometo que aqui acabam as comparações).

Confesso que nas primeiras audições, gostei do resultado, mas esperava ouvir um disco mais pesado, que é o que costumamos ver nos discos solos de vocalistas do Metal. Mas a verdade é que Ralf Scheepers não precisa moer nossa cabeça para fazer um disco de Heavy Metal.

Ele provou que, mesmo sem podendo se livrar de suas bandas anteriores na influência das músicas, fez um grande álbum solo em pleno ano de 2011 sem soar repetitivo ou mera cópia.

Mesmo assim, quem sabe no próximo (e sem gente do Primal Fear no meio) possa trazer um álbum ainda mais interessante. Indicado aos fãs de Heavy e Power Metal!

Stay on the Road


Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação e Myspace do vocalista


Ficha Técnica

Banda: Scheepers (solo)

Álbum: Scheepers

Ano: 2011

País: Alemanha

Tipo: Heavy Metal/Power Metal


Formação

Ralf Scheepers (Vocal)

Snowy Shawn (Bateria)

Magnus Karlsson (Guitarra, Banjo, Baixo, Teclados)

Matt Sinner (Baixo e Teclados)


Participações especiais

Tim Owens (Vocais em “Remission of Sin”)

Kai Hansen (Guitarra líder)

Victor Smolski (Guitarra líder)

Alex Beyrodt (Guitarra líder)

Sander Gommans (Guitarra e Guitarra líder)

”Metal” Mike Chlasciak (Guitarra líder)



Tracklist

01 Locked in the Dungeon
02 Remission of Sin
03 Cyberfreak
04 The Fall
05 Doomsday
06 Saint of Rock
07 Before the Dawn
08 Back in the Track
09 Dynasty
10 The Pain of the Accused
11 Play With Fire
12 Compassion

Para mais fotos do vocalista, veja seu Myspace

Confira o site oficial do Primal Fear e da sua ex-banda Gamma Ray

A Última Parte de Gaia: Mägo de Oz Lança EP



A maior banda de Folk Metal da Espanha, Mägo de Oz, lançou um EP que pretende encerrar a trilogia (foram três álbuns sobre a temática em menos de uma década) de Gaia (que representa a Natureza, o planeta Terra).

O primeiro disco fora “Gaia” (2003), a continuação veio dois anos depois com “Gaia II: La Voz Dormida” (2005). Houve uma pausa nessa proposta com o lançamento em 2007 de “La Ciudad de Los Árboles”, mas que foi retomada em 2010 com “Gaia: Atlatia”, disco duplo e que pretendia dar fim à trilogia.

Porém, ainda houve interesse em lançar um EP. Chamado “Gaia: Epílogo”, o disco conta com 10 músicas, algo incomum, já que EPs costumam possuir menor número de faixas.

O que temos, na verdade, são músicas inéditas em conjunto com regravações de canções da banda.

Iniciando com a introdução falada de “Madre Tierra”, “El Lider” é clássica música rápida e Folk desse grupo que é uma das referências quando assunto é Metal cantado em Espanhol.

Para que no Muera de Frío una Canción, Llénala de Rock'N'Roll” (eita nomezinho) é outra inédita, trazendo os clássicos refrões grudentos e até certo ponto repetitivos, com ótimo solo de guitarra no final e um grande trabalho de acordeão de Sergio Cisneros (que também toca teclado, piano e sintetizador).

Já “Y Serás Canción” tem uma história curiosa. A música é um cover, gravada pela banda tributo The Big Simon Band, criada pelo baterista do Mägo de Oz, Txus Di Fellatio, em homenagem ao produtor chileno Big Simon (já falecido). Contou com vídeo clipe diante de inúmeras participações especiais, incluindo alguns membros do Mägo de Oz.


Banda nunca tocou no Brasil! O que os produtores estão esperando?

Uma das grandes surpresas é a bonita e triste balada “In Memorian (15-4-83 - 25-4-10)”. Obviamente uma homenagem a alguém que recentemente cometeu suicídio. Infelizmente, não consegui descobrir de quem se trata, mas levando-se em consideração a beleza da música, com certeza alguém muito especial.

Para dar um up (com peso) no EP, “Las Lágrimas de Gaia” também se destaca. Vale apontar que muitos fãs “se assustaram” com o último disco da banda, apontando que este estava muito pesado para os padrões da banda. Bom, se você é uma dessas pessoas, provavelmente acreditará que a banda está apostando realmente nessa fórmula, pois, com exceção das baladas, o restante do EP é bastante pesado, como “Gaia: Atlantia”.

Uma das regravações é do álbum “Barakaldo D.F.". “Puedes Contar Conmigo” passou por um processo de remasterização e soa mais limpa que a versão original. Assim também como “Adios Dulcinea”, uma linda canção e que é um dos destaques do EP.

Mägo de Oz pode até não estar mais no seu auge (muitos fãs preferem a fase inicial da banda), mas tem construído grandes canções, com destaques para as com fortes características Folk e as belas baladas cantadas em espanhol.

Stay on the Road


Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação e Site Oficial


Ficha Técnica

Banda: Mägo de OzÁlbum: Gaia: Epilogo
Ano: 2010
Tipo: Folk Metal
País: Espanha


Formação

José Andrëa (vocal principal)

Patricia Tapia (vocal)

Carlitos (guitarra solo)

Frank (guitarra base e violão)

Peri (baixo)

Txus(bateria)

Mohammed (violino e viola)

Sergio Cisneros (teclado, piano, sintetizador e acordeão)

Josema (flauta)

Fernando Ponce (flauta transversal, whistle e gaita)


Tracklist

01 - Madre Tierra (Intro)

02 - El Lider

03 - Para que no Muera de Frío una Canción, Llénala de Rock'N'Roll

04 - Y Serás Canción (2010)

05 - In Memorian (15-4-83 - 25-4-10)

06 - Las Lágrimas de Gaia

07 - Puedes Contar Conmigo (Remasterizado)

08 - Cuánto Cabe en un Adiós

09 - Adios Dulcinea (Remasterizado)

10 - Epílogo


Veja o site oficial da banda

http://www.magodeoz.com

Assista o video-clipe oficial de “Puedes Contar Conmigo” (versão original)

http://www.youtube.com/watch?v=BSrTG-h_3Ak&feature=fvst

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Clássicos Brasil: “Beyond the Tomorrow” da Extinta Thoten


Quando se fala de Heavy Metal no Brasil, o que vem a cabeça primeiro? Uma cena sem apoio, mas adorada fora do país.

Neste caso, temos uma situação diferente com está grande banda nacional, o Thoten, que só conseguiu gravar seu primeiro álbum “Beyond The Tomorrow” com o grande apoio da cena nacional de Heavy Metal, que naquela época não passava por uma grande fase.

Pois bem, eis que surge o Thoten. Formada em fevereiro de 1997, nesta mesma época a banda já grava uma fita demo intitulada de “Belief Of A New Word”. Já demonstrava grande aceitação do público brasileiro, chegando a abrir o show da banda Savatage em 1998 no Rio de Janeiro. No entanto, devido a muitos problemas com um contrato empresarial de uma gravadora, que na época queria patrocinar a banda, o Thoten foi obrigado a ficar parado por dois anos.

Formação da banda na época

Sem poderem tocar, a banda quase chega ao seu fim, mas é ai que a cena nacional entrou em jogo, devido a muitos pedidos de fãs, incentivo de amigos e uma boa proposta da gravadora Metal Gallery, o Thoten ressurge ao cenário metálico.

Tendo como vocalista enato Tribuzy, a banda entrou em estúdio. Renato Tribuzy já era reconhecido, sendo que ficou entre os três vocalistas mais votados para substituir André Matos no Angra, além de ser conhecido mundialmente pelo seu trabalho solo Tribuzy anos mais tarde. A banda contava ainda com Frank Shieber (Guitarra, que mais tarde entraria em estúdio novamente com Tribuzy para gravar o primeiro álbum solo do vocalista), Marcos Barzo (Bateria), Sidney Sohn (Teclado) e Itho Cruz (Baixo).

Para produção do álbum foi chamado o grande guitarrista Kiko Loureiro (Angra), que por sinal, fez um trabalho excelente no disco.

O álbum abre com “Ashes In The Abyss”, onde podemos perceber nitidamente as influências do grupo que faz um Heavy clássico com nítidas influências de Progressivo. Temos uma composição bem variada com toques mais agressivos, mas sem perder a melodia, com um grande refrão que gruda na cabeça desde a primeira audição.

“Keeping Silence” no seu melhor estilo progressivo, com uma bateria bem trabalhada, com um riff bem pegajoso e Tribuzy mostrando suas grandes qualidades vocais, variando dos tons mais agudos aos mais rasgados.

“Above The Law”, sem dúvida a melhor música do play, mostrando um Heavy clássico, rápido, melódico e altamente técnico. Destaque para os solos de Frank Shieber e o vocal de Tribuzy, que nas partes agudas chega a lembrar o Metal God Halford (Judas Priest).

“Altar Of Freedom” mantendo o grande nível do álbum, com grandes riffs e uma estrutura de teclado de deixar qualquer um de queixo caído.

“Christened By Flame”, a única balada do álbum. Fazer uma balada sem soar repetitivo é algo bem difícil, mas apesar de não ser diferente de outras, não é uma música cansativa, apresentando um belo violão de inicio com grande interpretação vocal, que ao decorrer da música vai ganhando peso e um bom refrão.

“Lady Of The Lake”, com muitos riffs e teclados bem bolados, é uma grande composição que mescla o estilo da banda entre o Heavy clássico ao Progressivo, tendo bastante quebradas de ritmos e vocais nos tons mais altos no melhor estilo Tribuzy, aos mais suáveis, com grande interpretação.

“Wild Of Life”, com inicio mais calmo, com teclados ao fundo e um vocal quase sussurrado, temos uma explosão incrível com um grande agudo levando a música ao peso das guitarras e o grande equilíbrio do baixo, lembrando muito os grandes momentos da banda americana Queensryche.

Cartaz de divulgação do lançamento do álbum na Alemanha

“Beyond The Tomorrow” fecha o álbum com mais dez minutos, sendo a música mais trabalhada do grupo, mas devido a grandes variações e quebras de ritmos alucinantes, não deixa a faixa soar cansativa, pelo contrário, um dos grandes momentos do álbum mostrando uma banda altamente competente e com um senso de composição incrível.

Após o lançamento do álbum em 2001, o Thoten foi considerado a grande promessa do Metal nacional, tendo grande venda do disco no Brasil e logo após “Beyond The Tomorrow” foi lançado na Europa e na America Latina, mas devido a desentendimentos musicais da banda na turnê internacional de divulgação do álbum, após retornarem para o Brasil, infelizmente o Thoten anunciou o fim de suas atividades, que em 2003 a banda anuncia sua volta, mas contando com uma nova formação e um novo lançamento, mas isso é outra história...


Texto: Renato Sanson

Revisão do texto: EddieHead

Fotos: Divulgação, Metal Revolution e Novo Metal


Formação

Renato Tribuzy (Vocal)

Frank Shieber (Guitarra)

Marcos Barzo (Bateria)

Sidney Sohn (Teclado)

Itho Cruz (Baixo)


Tracklist

1. Ashes In The Abyss
2. Keeping The Silence
3. Above The Law
4. Wicked Soul
5. Christened By Flame
6. Altar Of Freedom
7. Wild Life
8. Lady Of The Lake
9. Open Fire
10. Beyond The Tomorrow

domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Day of Reckoning" do Destruction é Mais Uma Aula do Thrash Metal Alemão


Quando se fala em Thrash Metal alemão, podemos citar um big four composto pelo Destruction, Sodom, Kreator e Tankard. Depois do apenas bom “Volume 14” (2010) do Tankard e do fantástico “In War and Pieces” (2010) do Sodom, foi a vez do Destruction vir quebrando tudo com um dos melhores lançamentos de sua carreira: o potente “Day of Reckonig” (2011).

Para os fãs, essa pode ser uma declaração polêmica, já que esse nada mais é que o décimo primeiro álbum da banda. Porém, como os músicos mesmo afirmaram, é um retorno às raízes, ou seja, o álbum tem uma pegada totalmente old school, sem esquecer os elementos principais do grupo, como os gritos agudos de Schimer (vocal).

Não que os últimos álbuns como “Inventor Of Evil” (2005) e “D.E.V.O.L.U.T.I.O.N” (2008) sejam ruins. Pelo contrário, são extremamente pesados, só que ao mesmo tempo muito polidos e com um certo abuso do mid tempo, o que deixava o som meio sem pegada.

Mas dessa vez os alemães se superaram. É uma tarefa complicadíssima não se empolgar com cada riff contido nas onze faixas do disco que realmente faz valer seu posto de gigante do Thrash, nos trazendo os vocais de Schmier sempre muito hostis e enlouquecidos (um dos melhores do gênero), a bateria de Vaaver (novato na banda, ex-Unsun) é massacrante (impressionante como Maarc Reign não fez falta). Mas o grande destaque é Mike Sifringer, único guitarrista, fato que ele nos faz duvidar, tamanho peso e quantidade de riffs seguidos que encontramos.


Nova formação de um dos pilares do Thrash Metal alemão

Levando para o conceito temático, estamos apenas em fevereiro, mas será muito difícil que alguma banda lance uma capa tão bonita quanto essa este ano. Em relação às letras, o conceito lírico do Thrash é marcante, sendo que a destruição e ódio são dominantes, nos transportando para uma atmosfera de caos.

Não tem música ruim e, por isso mesmo, não tem tempo para respirar. Conselho de amigo: deixe o gelol perto porque a dor no pescoço ao final do álbum é forte.

O álbum começa com “The Price”, uma porrada sem dó e “Hate Is My Fuel”, música já tocada ao vivo, com refrão que gruda fácil.

Outro grande momento fica por conta da faixa título “Day Of Reckoning”, com seu clima todo apocalíptico e cadenciado (para os padrões dos caras), além de que o pequeno solo que Sifringer faz deixa o refrão ainda mais marcante. Poderia citar também “Devil Advocate”, “Church of Disgut” ou qualquer outra, afinal, isso aqui é Thrash de verdade.

Sendo assim, mais um presente para os fãs de música extrema, que em 2011 já ganharam novos do Deicide, Burzum, Onslaugth e que venham Artillery, Sepultura e Morbid Angel!


Texto: Harley

Revisão do Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação



Tracklist

1. The Price
2. Hate Is My Fuel
3. Armageddonizer
4. Devil’s Advocate
5. Day of Reckoning
6. Sorcerer of Black Magic
7. Misfit
8. The Demon Is God
9. Church of Disgust
10. Destroyer or Creator
11. Sheep of the Regime