terça-feira, 21 de maio de 2013

Mad Old Lady: Simplicidade em Formato de Música

Álbum "Viking Soul" merece toda atenção do público da boa música


O músico Eduardo Fagundes não poderia ter feito melhor escolha ao deixar sua antiga banda para montar um novo grupo com uma proposta calcada menos no peso, mais focado na melodia. E foi nessa tentativa de sucesso de criar um som diferenciado que surgiu a Mad Old Lady e seu debut álbum “Viking Soul” (2012).

Com uma formação contando com três vocalistas (além de Eduardo, também cantam Marcelo de Paula e Flávia Tunchel), que já é algo que chama a atenção, mais o baterista Guga Bento, o baixista Gabi Moraes, os guitarristas Tiago Moura e Vitor e o tecladista Rafael Agostino, a Mad Old Lady impressiona quem aprecia um bom Heavy/Hard, com vários elementos de Folk Rock e Rock Progressivo (ouça “Someone” e se arrepie).

Composições simples e belas povoam disco de estreia

São apenas 10 faixas, composições do líder Eduardo, que ofertam ao ouvinte muita melodia, letras simples, mas que calam na alma. Aliás, simplicidade parece ser a palavra-chave do álbum que, apesar de ter sido gravado em um dos melhores estúdios do Brasil (Mosh, em São Paulo/SP) e ter sido produzido na Bélgica (estúdio I.P.C.), o grupo fez questão de deixar a sonoridade muito orgânica, de fácil assimilação, sem precisar apelar para clichês radiofônicos.

“Glances in the Dark” começa com tudo, bastante ritmo, clima de alto astral, seguida de “King”, que mostra já as primeiras melodias com passagens acústicas e um show dos vocais que fazem um verdadeiro coral e dão um clima macio a canção.

O casamento perfeito entre o Hard Rock e o Rock Clássico você encontra em “Power of Warrior” (conta Eduardo que a canção fora composta aos 18 anos, quando ouvia muito Black Sabbath), assim como “Prison” traz uma das melodias mais grudentas do álbum, com sutis presenças de gaita, violino, piano, ótima para ser cantada ao vivo.

Outras canções como “Too Blind to See” e “Mad Train” trazem mais peso, mas sem esquecer o clima setentista que ronda a banda, sempre nos remetendo ora ao povo nórdico ao qual é dado o nome do álbum, ora ao próprio Rock & Roll de bandas como Lynyrd Skynyrd e Creedence.

Espirito Viking presente no álbum
A gaita de boca e o violão vão arrepiar você em “My Heart”, uma das mais belas canções que ouvi nos últimos meses e que, ao lado de “Far Away”, fazem uma dupla sensacional. Aliás, esta última virou minha preferida já na primeira audição e não sai da minha cabeça (muito emocionante e me identifiquei rápido com a bela e triste letra). “Viking Soul” fecha o disco com grande clima de despedida, obrigando-o a dar play novamente na bolacha sem medo e com a certeza de que Mad Old Lady é um grupo diferenciado nesse oceano de bandas nacionais de qualidade. Fique de olho e peça o seu álbum gratuito através do Facebook da banda (veja abaixo).

Texto e edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Mad Old Lady
Álbum: Viking Soul
Ano: 2012 
País: Brasil
Tipo: Classic Rock/Hard Rock/Folk Rock/Progressive Rock

Formação
Eduardo Fagundes (Vocal)
Marcelo de Paula (Vocal)
Flávia Tunchel (Vocal)
Guga Bento (Bateria)
Gabi Moraes (Baixo)
Tiago Moura (Guitarra)
Vitor (Guitarra)
Rafael Agostino (Teclados)



Tracklist
01 – Glances in the Dark
02 – King
03 – Power of Warrior
04 – Prison
05 – Too Blind to See
06 – Mad Train
07 – My Heart
08 – Someone
09 – Far Away
10 – Viking Soul

Acesse e conheça mais sobre a banda

Assista a banda ao vivo

Tocando "Viking Soul"

Vídeo clipe de "Power of Warrior"



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